VAMOS DAR A VOLTA AO MUNDO USANDO OS GAMES

Acompanhe-me nesta viagem por cidades reais em seus jogos favoritos.
 Que tal Hong Kong e Los Angeles, duas cidades que conheço em detalhes. E não, jamais estive nessas metrópoles, mas as visitei com a ajuda de alguns games.
 Então vamos começar a viagem de volta ao mundo passando por cidades que são cenários de jogos lançados nos últimos anos.

EUROPA:
 A viagem começa em Barcelona, com o popular Skater Tony Hawk que passou por ali em 2002, podemos acompanhá-lo por locais como o Parque Güell ou o edifício Pedreira, obras-primas de Antoni Gaudí, um dos gênio da arquitetura.
 Se o skate deixa você com medo, é possível dirigir um carro veloz acompanhado por Vin Diesel, que também visitou Barcelona com o Wheelman, jogo de mundo aberto no estilo Hollywood.
Mas não posso mais me deter em terras catalãs porque tenho que pegar um avião para percorrer o mundo. Minha primeira parada é Paris, cidade que os videogames insistem retratar em diferentes momentos do passado. É o caso do The Saboteur, que mostra a cidade da luz durante a ocupação nazista. É certo que, naquela época, a cidade não vivia seu momento de glória, mas, entre missão e missão, sempre posso pegar um veículo e fazer turismo nas proximidades da capital, assim como visitar Notre Dame, a Torre Eiffel e, em um momento de atrevimento, subir até o ponto mais alto da catedral.
E é que isso de escalar parece ser normal quando você faz turismo por meio dos videojogos. Que o diga Ezio, protagonista da trilogia Assassin’s Creed 2. Junto ao nosso amigo assassino, posso percorrer os famosos rincões da Itália, mais exatamente Florença, Veneza Roma, cidades que se mostram em seu esplendor do século XV. Para que se agoniar com o tráfico italiano se você pode curtir o país mediterrâneo quando era um grande berço cultural? Por que fazer filas com outros turistas para visitar a catedral Duomo ou o Coliseu se pode ir até eles praticando parkour?
Deixo a Europa viajando também como um assassino, neste caso Altaïr, protagonista do primeiro Assassin’s Creed. Ninguém como ele para ser meu guia pelas belas cidades de Damasco (Síria) e Jerusalém (Israel). É certo que, além de viajar no espaço, também viajamos no tempo, mas isso realmente importa? Por acaso você nunca sonhou em viajar para a Ásia da época das cruzadas?
A despedida de Altaïr será dura, mas não tanto se levarmos em conta que, emIstambul, nos reencontraremos novamente com Ezio Auditore, o melhor guia para aproveitar uma cidade tão monumental. Bom, quem diz Istambul está dizendo Constantinopla, nome que recebeu até o começo do século XX.
Depois de passear diante da Santa Sofia, despeço-me definitivamente do senhor Auditore para partir para a Rússia. Este enorme país foi o cenário de múltiplos videojogos, sobretudo aqueles de temática bélica, como Call of Duty 4: Modern Warfare. Mas como sou uma pessoa pacífica, decidi fugir das guerras e encontrar-me com um bon-vivant do nível de James Bond, com quem curtirei no Goldeneye 007 um tour que inclui Arjángelsk, Severnaya (na Sibéria) e São Petersburgo. Pode ser que esta visita não seja precisamente tranquila, mas há algo mais divertido do que perseguir rivais pela estepe?
Depois da Ásia ocidental, rumo para o Extremo Oriente. Minha primeira parada é Shangai, na China, onde me esperam os anti-heróis Kane e Lynch. Com eles, conheço a cara mais agressiva da cidade, percorrendo seus subúrbios e encarando alguns confrontos com as tríades… Tudo bem: com seu poder de persuasão (e sua habilidade com as armas de fogo), ficarei a salvo.
Depois desta visita relâmpago à popular metrópole chinesa, faço uma parada em Hong Kong, onde conhecerei de primeira mão o que é ser um policial infiltrado na máfia. É o jovem Wei Shen quem me ensinará isso no Sleeping Dogs, e com ele não faltarão brigas de rua, perseguições pela cidade e, inclusive, um casamento.
Um voo express me leva da China para o Japão. É certo que a capital do país, Tóquio, me chama muito mais a atenção, mas me estressa a ideia de se aventurar com os protagonistas da Yakuza, porque ando um pouco saturada depois de tantas guerras de grupos. Nesse contexto, faço minha mochila e me perco em uma ilha distante do arquipélago nipônico, no qual me espera Lara Croft. Junto a ela, entrarei em Yamatai, uma paradisíaca ilha que esconde muitos segredos e perigos.
Mesmo que queria muito conhecer Mad Max na Austrália, ele me conta pelo Skype que seu jogo sofreu um atraso e chegará só no ano que vem, o que faz dar um giro para descobrir a América.
Começo pela América do Sul, pelo Brasil, onde me espera Max Payne. No terceiro jogo da saga, o agente já não está em seu melhor momento, mas ninguém como ele para me guiar pelas zonas mais apaixonantes de São Paulo.
Tenho muita vontade de ir à América do Norte, mas antes disso farei uma visita rápida ao Caribe. Retrocedo de novo alguns quantos séculos por cortesia de Edward Kenway, protagonista do Assassin’s Creed 4: Black Flag, o pirata do Assassin’s Creed.
Finalmente, chego aos EUA. Mesmo que muitos jogos tenham retratado este país, sem dúvida nenhuma o que melhor fez isso foi a saga Grand Theft Auto. Assim, minha rota começa na costa oeste, pela cidade de Los Santos: ou, o que é a mesma coisa, Los Angeles. Ali, me encontrarei com Franklin, Michael e Trevor, os anti-heróis do GTA 5. Com eles, descobrirei um imenso terreno comcentenas de coisas para fazer, de golfe a partidas de tênis.
Depois de me despedir deles, vejo na mesma cidade o CJ, protagonista de GTA: San Andreas, com quem farei um tour acelerado por San Fierro (São Francisco) e Las Venturas (Las Vegas). Há tanto por fazer que custa muito me despedir, mas não tenho outra opção, pois tenho de voar até o leste.
Minha viagem continua em Liberty City (Nova York), onde terei como acompanhante o Nico Bellic, do GTA 4: um guia de luxo que me mostrará todas as caras da Grande Maçã. Finalmente terminarei minha visita americana em Vice City (Miami), em uma volta aos anos 80, com sua música e roupas bregas que realçam a personalidade do mafioso Tommy Vercetti.
Minha volta ao mundo está chegando ao fim, mas antes de regressar à Europa, quero fazer uma parada na África. Mesmo que o continente africano não seja muito fácil de ver nos videogames, percorro alguns países, como Namíbia ou Ruanda, graças a Sam Fisher, que passou por ali para protagonizar Splinter Cell: Blacklist.
Agora sim… Meu último voo está a ponto de decolar… São muitas as lembranças que levo desta volta ao mundo acelerada, mas não as suficientes para não começar a pensar desde já na próxima viagem.
Os videogames que ficaram no papel (do Driver: San Francisco ao Watch Dogs, passando pelo próximo Far Cry ou o novo Assassin’s Creed: Unity) dariam outra volta ao mundo, mas também existem opções mais ousadas, como viajar para o espaço ou inclusive realidades alternativas.
Comentários
0 Comentários

Postar um comentário