HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DA AMAZÔNIA PARAENSE (AMAZÔNIA ORIENTAL) E DA BELÉM 400 ANOS

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA PARAENSE E DA AMAZÔNIA ORIENTAL
POR ELIAS LOPES

  Relacionamos em ordem cronológica os eventos históricos sobre o desenvolvimento da Amazônia Oriental (principalmente da região do atual Estado do Pará), desde o período pré-colonial, passando pelo antigo Estado do Maranhão e Grão-Pará até a República Federativa do Brasil.

 Cronologia com contextualização histórica em homenagem aos 400 anos de fundação dos municípios paraenses de Belém (#Belém400Anos), Vigia de Nazaré (#Vigia400Anos) e, Bragança (#Bragança400Anos).




INTRODUÇÃO:

 A região do “Pará” Antes da chegada dos portugueses, era povoada pelos índios Amanaiés, Anambés, Assurinis-do-tocantins, Assurinis-do-xingu, Caiabis, Parakanã, Suruís; Zoés (Lingüístico: Tupi-Guarani); Aparai, Arara, Katxuyana, Uaianas (Lingüístico: Karíb); Paracatejê-gavião (Lingüístico: Timbira); Curuaias, Mundurucus (Lingüístico: Munduruku); Caiapós-xicrins (Lingüístico: Kayapó); Xipaias (Lingüístico: Juruna); entre outros povos que foram dizimadas durante a colonização portuguesa.

 Os portugueses batizaram de “Conquista do Grão-Pará” (do tupi, rio do tamanho do mar), que pertencia a “Capitania do Maranhão”, subordinado ao “Governo do Norte”. Em 1621 vira “Capitania do Grão-Pará” e pertencente ao “Estado do Maranhão”. Em 1823 vira “Província do Grão-Pará” pertencente ao “Estado do Grão-Pará e Maranhão”, em 1850 vira “Província do Pará” pertencente ao “Estado do Grão-Pará e Rio Negro”, finalmente em 1889 vira a unidade federativa “Estado do Pará”.

 Outras cidades importantes do estado são: Altamira, Barcarena, Castanhal, Itaituba, Marabá, Parauapebas, Santarém, Tucuruí. Os rios principais são: Amazonas, Tapajós, Tocantins, Xingu, Jari e rio Pará.

PERÍODO PRÉ-CABRALINO (ANTERIOR À 1500):
- As famílias linguísticas da região “Tupi-Guarani”, “Aruaque” e “Xavante”;
- Aldeias com populações entre 500 e 800 indivíduos, praticam agricultura de subsistência;
- Na região norte os povos cerâmicos: índios artesãs na Ilha do Marajó, foz do Amazonas; E povos agrícolas na Amazônia com cultivo de: cacau, tabaco, abacaxi, batata doce, mandioca, açaí e cupuaçu (mais de 80 espécies de plantas selvagens em "florestas antropogênicas" geradas pela ação humana)
- Na região do Xingu existem estruturas de estradas, diques e paliçadas defensivas;
- Na região do Acre (Acrelândia) fazem desenhos geóglifos, estruturas cerimônias ou defensivas;
1498 – O comandante português “Duarte Pacheco Pereira” chega no Brasil onde habitavam os índios, na região dos atuais estados do Pará e Maranhão. Os reis de portugueses “D. João II” e “D. Manuel I” esconderam essas informações dos espiões espanhóis;
“D. Manuel I” envia secretamente o fidalgo português “Pedro Álvares Cabral” para ver terras além do Atlântico, que fizem parte do acordo europeu “Tratado de Tordesilhas”;

PERÍODO CABRALINO OU PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
1500 – Fidalgo chega a região (com Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Duarte Pacheco Pereira e, fidalgo Sancho de Tovar), toma posse do território indígena e batiza de “América Portuguesa”;
. Procura metais preciosos (metalismo base do sistema mercantil), inicialmente não encontra ouro (apenas em XVII); 
. Comercialização da árvore “Pau-Brasil” do litoral, com ajuda dos indígenas através do escambo;
. Surge algumas feitorias temporárias no litoral e, uso da tintura dos tecidos europeus;
- “Américo Vespúcio” faz uma expedição exploratória na costa brasileira.

SÉCULO XVI:
1501 – Rei “D. Manuel I” concede à “Fernão de Noronha” a exploração do “Pau-Brasil” no litoral da América Portuguesa com ajuda dos índígenas através do escambo;
- Franceses não reconhecem o “Tratado de Tordesilhas” e exploram “ilegalmente” o “Pau-Brasil” sem pagar tributos a “Coroa Portuguesa”.
1504 – Chegada de navegadores franceses para exploração do território;
1530 – América Portuguesa tem importância secundária, mas “D. João III” cria o sistema de divisão territorial e as “Capitanias Hereditárias” (até 1759) e “Sesmarias” (semelhante a colônia de “Cabo Verde”) divisão em  14 terras doadas a 12 donatários (nobres de confiança do rei), para incentivar a colonização e proteção do novo território:
. Capitania do Maranhão, João de Barros e Aires da Cunha;
. Capitania do Ceará, Antônio Cardoso de Barros;
. Capitania do Rio Grande (1º lote), João de Barros e Aires da Cunha.
. Capitania do Pará (2º lote), João de Barros e Aires da Cunha - da foz do rio Jaguaribe a norte, até a baía da Traição a sul;
. Capitania de Itamaracá (3º lote), Pero Lopes de Sousa;
. Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira;
. Capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho;
. Capitania de Ilhéus, Jorge de Figueiredo Correia
. Capitania de Porto Seguro, Pero Campos de Tourinho;
. Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho;
. Capitania de São Tomé, Pero de Góis da Silveira;
. Capitania de São Vicente (1ª lote), Martim Afonso de Sousa;
. Capitania de Santo Amaro, Pero Lopes de Sousa;
. Capitania de São Vicente (2ª lote), Martim Afonso de Sousa;
. Capitania de Santana, Pero Lopes de Sousa.
- O colonizador “Martim Afonso” chega à América Portuguesa.

AMÉRICA PORTUGUESA PERÍODO COLONIAL (1531):
1532 – Primeiro projeto colonizador empreendido por “Martim Afonso de Souza”;
- Martim Afonso funda a primeira vila da América Portuguesa chamada “Vila de São Vicente”, no litoral sul de São Paulo.
- América portuguesa tem importância secundária na economia de Portugal, devido o alto interesse no comércio com as Índias Orientais (interesses mercantis do Império);
- A colonização da América Portuguesa ocorre por plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, que fizeram o papel de interiorização do Brasil.
1534 – Início da escravidão do índio no Brasil;
1543 – “Braz Cubas” funda a “Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos”, o primeiro hospital das Américas na região do atual município de Santos (em São Paulo);
1548 – Criado o governo-geral com o objetivo de centralizar a administração da Colônia do Brasil.
1549 – Fundação da “Cidade de Salvador” na “Capitania da Bahia de Todos os Santos”;
- “Jesuítas” ou a “Companhia de Jesus” chegam ao Brasil para catequese dos índios, (Leonardo Nunes, João Azpilcueta Navarro, Vicente Rodrigues, Antonio Pires e Diogo Jácome) junto com “Tomé de Souza” e “Manuel da Nóbrega”;
- Criado o primeiro “Governo Geral do Brasil” com “Tomé de Souza”;
1550 – Fundada na “aldeia de Upaon-Açu” (índios tupinambá) a “cidade de Nazaré” (atual município de São Luís); mas logo abandonada devido à resistência dos índios e à dificuldade de acesso à ilha;
- Jesuíta “Leonardo Nunes” catequiza os índios na “Capitania de Ilhéus”;
- Jesuíta “Diogo Jácome” catequiza os índios na “Capitania de Porto-seguro”
- Novos “Jesuítas” chegam ao Brasil, junto com “Simão da Gama”.
– Início da criação de gado;
- Início da “Escravidão do Negro” no Brasil, primeiros barcos da África chegam em Salvador;
- Criação do “Aldeamento de Nazaré” (atual cidade de São Luís).
- Jesuíta “Vicente Rodrigues” substitui “Leonardo Nunes” na “Capitania de Ilhéus”;
- Jesuíta “Leonardo Nunes” catequiza os índios na “Capitania de São Vincente”.
1552 – O primeiro Bispo Católico chega ao Brasil.
1553 – Chega ao Brasil o jesuíta “José de Anchieta” com “Duarte Góis”;
- Jesuítas inauguram colégio em “Salvador” fundando a “Província Brasileira da Companhia de Jesus”.
1555 – Franceses criam a “França Antártica” na “Capitania do Rio de Janeiro”;
- “Companhia de Jesus” do Brasil composta por 26 jesuítas: 4 na Bahia, 2 em Porto Seguro, 2 no Espirito Santo, 5 em São Vicente e, 13 em Piratininga.

ADMINISTRAÇÃO FILIPINA FELIPE II (1556 - 1598)
1563 – Fundada a “Cidade de São Sebastião” (atual município do “Rio de Janeiro”).
1567 – Franceses são expulsos da “Capitania do Rio de Janeiro”;
- Jesuíta “Leonardo do Vale”, “padre de Bragança”, professor no “Colégio da Bahia” escreveu o “Vocabulário da Língua Tupí”.
1567 – Jesuíta “Inácio de Azevedo” vai catequizar na “Capitania de Porto-seguro” (em 1854 beatificado como um dos “40 Mártires do Brasil”).
1570 – Fim da “Escravidão do Índio” com assinatura da “Carta Régia”.
1571 – Dom Sebastião decreta que somente navios portugueses transportam mercadorias para o Brasil, para manter o monopólio português na exploração e comércio do “Pau-Brasil do Brasil com a Europa.
1572 – D. Sebastião divide a administração da colônia em dois governos gerais:
. 1. Governo do Norte, com sede em Salvador (administrava as capitanias da Baía de Todos os Santos até o Norte);
. 2. Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro (administrava as capitanias de Ilhéus até o Sul);
1580 – Início do domínio espanhol com a “União Ibérica” na Europa;
– Felipe II incentiva o avanço dos portugueses em direção ao Maranhão, ponto estratégico devido proximidade a foz do Rio Amazonas (porta atlântica) acesso às minas peruanas; Plano de defesa contra contrabandistas franceses de pau-brasil, início da urbanização sistemática do Brasil com penetração e conquista das áreas, da costa nordeste em direção à Amazônia (até 1640). Instrumentos de ação político-administrativa da Coroa na organização da produção e controle do território com os Donatários, através do sistema de sesmaria, da fundação e aldeamentos.
1584 – Início da “Conquista da Paraíba”;
1585 – Fundação da “Capitania de Cananéia” na “Conquista da Paraíba”;
1586 – União Ibérica não consegue expulsar os franceses da Paraíba.
1596 – Ingleses fundam feitorias no delta do “rio Amazonas”.
1597 – O capitão-mor da Capitania de Pernambuco, Manuel de Mascarenhas Homem chega na foz do rio Potenji e ergueu o primeiro núcleo defensivo “Fortaleza da Barra do Rio Grande” (atual município de Natal).
1599 – Fundação da “Capitania de Natal” na “Conquista da Paraíba”;

SÉCULO XVII:
1612 – Franceses invadem a região do Maranhão; Aguçados pelo sucesso da atividade açucareira, comerciantes e nobres franceses contando com  incentivo do rei, tentam organizar uma colônia no Brasil “França Equinocial”, em um vasto território não ocupado pelos portugueses (atual estado do Maranhão)
- “Daniel de La Touche” (Senhor de La Ravardière) constrói o “forte de Sainte Louis” (Forte de São Luís do Maranhão, atual município de São Luís), em homenagem ao rei da França “Luís IX” e ao rei “Luís XIII”, fundando a colônia francesa “França Equinocial” no local do Maranhão (sonho francês de uma colônia na região dos trópicos).
1614 – Devido ameaça de perderem parte da Colônia, portugueses e espanhóis se unem para enfrentar os invasores “União ibérica”; Iniciam a defesa a região do Maranhão e a exploração das drogas do sertão e especiarias (políticas absolutistas em domínios lusitanos);
- Portugueses com ajuda dos índios expulsam os franceses na “Batalha de Guaxenduba” na “Baía de São José” no local do Maranhão;
1615 – 1618: Capitão-Mor FRANCISCO CALDEIRA DE CASTELO BRANCO:
1615 – Governador-geral do Brasil “Gaspar de Souza” substituiu “Jerônimo de Albuquerque” por “Alexandre de Moura”;
- “Gaspar de Souza” cria a campanha militar Feliz Lusitânia, comandada pelo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte “Francisco Castelo Caldeira Branco” para expulsar os europeus   (franceses, holandeses, ingleses) instalados no “Grão-Pará” e também p/ colonizar a Amazônia (Império das Amazonas), ;
- “Jerônimo de Albuquerque”, “Alexandre de Moura” e “Francisco Caldeira Branco” expulsam os franceses do Maranhão, após vários combates, acabando com a “França Equinocial”;
- “Jerônimo de Albuquerque” assume o comando do “forte de Sainte Louis” no Maranhão;
- “Alexandre de Moura” inicia a “Colonização da Amazônia”, após o conflito com estrangeiros cria as seguintes conquistas subordinadas ao Capitão-Mor Jerônimo de Albuquerque:
. “Conquista do Pará” ou “Rio da Amazônia”,
. “Conquista do Maranhão” e,
. “Conquista de Cumã”;
- Amazônia única região com domínio português consolidado. Ainda existem conflitos nas demais conquistas (franceses, ingleses, indígenas);
- Fundação de “Cabo Frio”.
1616 – Política filipina p/ garantir o monopólio ibérico envia “Castelo Branco” (lutou contra os franceses no Maranhão) para realizar a “Conquista da foz do rio das Amazonas”;
Castelo Branco inicia expedição dia 25 de dezembro partindo da Conquista do Maranhão, entrando pela “baía do Guajará” (tupi "paraná-guaçu") na “Conquista do Grão-Pará” desembarca na região indígena Mairi (dos tupinambás, atual município de Belém), localizado entre o “Igarapé do Piry” e o “rio Guamá” próximo a “Aldeia dos Xucurus;
- Castelo Branco transforma a “Conquista do Grão-Pará” na “Capitania do Grão-Pará”;
- Castelo Branco é nomeado capitão-mor da “Capitania do Grão-Pará”;
- Engenheiro-mor “Francisco Frias Mesquita” constrói com a força indígena, um forte de madeira e paliçada à margem leste da “baía do Guajará” na “Terra de Feliz Lusitânia" (atual município de Belém, nome em homenagem ao natal quando iniciou expedição em São Luís), o “Forte do Presépio” (chamado "Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém") por Bento Maciel Parente, primeira fortificação (portuguesa) da Amazônia para proteger a entrada da Amazônia contra holandeses e ingleses (local estratégico para combater qualquer investida);
- Portugueses com os índios Tupinambás, construíram uma igreja e algumas habitações, estabelecendo um núcleo colonial inicial de povoamento;
- “Terra de Feliz Lusitânia" é elevada a município com nome “Santa Maria de Belém do Grão-Pará”;
- Fundação de um “Posto Fiscal Alfandegário” na “aldeia Uruitá” (tupi “terra de pedra de galinhas” índios Tupinambá, atual município de Vigia) para proteger de contrabandistas as embarcações que abasteciam “Santa Maria de Belém”;
- “Castelo Branco” transforma a “aldeia de Uruitá” na “Capitania de Vigia de Nazaré”;
- “Forte do Presépio” em “Santa Maria de Belém” destruído, reconstruído e substituído por “Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo”. Construção da “capela de Nossa Senhora da Graça”.
1617 – Chegam na “Conquista do Grão-Pará” soldados e frades franciscanos (missionários “capuchos de Santo Antônio”) da “Capitania de Pernambuco” e do Reino para: fortalecer o novo núcleo urbano de “Santa Maria de Belém”, auxiliar os portugueses à expulsar os estrangeiros (ingleses, holandeses) que construíam feitorias na região e, catequizar os índios nativos.
- Missionários capuchos constroem na “aldeia dos índios Una” em frente à “baía do Guajará” um hospício e capela “Comissariado de Santo Antônio do Pará”;
- “Aldeia Muruanazes” (atual Soure) elevada à categoria de Freguesia, com denominação “Freguesia de Menino Deus”.
- Início da Revolta Tupinanbá contra a escravidão dos indígenas.
1618 - Capitão-Mor BALTASAR DE MELO;
- Morre o Capitão-Mor do Maranhão “Jerônimo de Albuquerque”;
- “Conquista do Maranhão” ganha título de “Governo Independente”.
1619 – Capitão-Mor JERÔNIMO FRAGOSO DE ABUQUERQUE:
- No mês de fevereiro foi fundada a "Santa Casa de Misericórdia".
- Na “Capitania do Grão-Pará” índios Tupinanbás se revoltam, porém são derrotados.
- Capitão-Mor MATIAS DE ALBUQUERQUE.
- Capitão-Mor CUSTÓDIO VALENTE.
- A povoação de colonização e o Forte do Castelo foram atacados pelas forças do chefe indígena Guaimiaba (do tupi: "cabelo de velha", devido a escravidão indígena.
1620 – 1622: Capitão-Mor PEDRO TEIXEIRA:
1621 – Para assegurar a posse da região e desenvolver e economia das “drogas do sertão” o “Rei Filipe III” da Espanha divide o território da América Portuguesa em duas unidades administrativas autônomas:
. 1. ao norte “Estado do Maranhão” (do “rio Oiapóque” ao “Cabo São Roque”, capitanias: Grão-Pará, Maranhão e Ceará) com capital em “São Luís”;
. 2. ao sul o “Estado do Brasil” (abrangendo as demais capitanias) com capital em Salvador.
- “Conquista do Maranhão” e “Conquista do Grão-Pará” são transformadas em Capitania, subordinados ao “Estado do Maranhão”;
- Criada a “Capitania do Cabo do Norte” (ou Cabo d’Orange, atual “Estado do Amapá”), com limites ao norte no rio Oiapoque e ao sul no rio Paru.
- Forte do Castelo recebeu uma estrutura mais fortificada.
1622 – 1626: Capitão-Mor BENTO MACIEL PARENTE:
1622 – “Rei Felipe III” doa a “Capitania do Caeté” para o ex-Governador do Brasil “Gaspar de Souza” em recompensa à expulsão dos franceses da região (limites do “rio Turi-Açu” ao “rio Caeté”); em 1614 os índios da região foram retirados para lutar contra franceses, a “Capitania do Caeté” ficou quase abandonada sem colonos até 1634.
1623 – “Capitania do Cabo do Norte” região ocupada por estrangeiros (holandeses, ingleses e franceses), Capitão-Mor português solicita provisões para ocupar a região;
- "Bento Maciel Parente" vira governador da "Capitania do Cabo Norte" junto à foz do rio Maicuru (atual município de Monte Alegre).
1624 – Portugueses resistem a invasão holandesa na Bahia;
- Em "Santa Maria de Belém" colonos e soldados, com auxílio de indígena, começam a abrir caminhos paralelos ao rio Guamá, primeiras ruas da cidade de chão batido com construções rústicas de madeira cobertas de palha.
1625 – Construído em “Santa Maria de Belém” (sede das capitânias) o posto de fiscalização e de tributos “Casa de Haver o Peso” (atualmente a maior feira livre da América Latina); maior entreposto comercial da região.
1626: Capitão-Mor MANUEL DE SOUZA D’EÇA.
- Missionário “Carmelitas Calçados” chegam à “Santa Maria de Belém” e constroem convento e igreja às margens do “rio Guamá” no final da “rua do Norte” (primeira rua da cidade).
- Fundação do "Convento de Santo Antonio".
1627: Capitão-Mor LÚIS ARANHA DE VASCONCELOS.

PERÍODO COLONIAL (1530~1822):
1630 – 1630: Capitão-Mor JÁCOME RAIMUNDO DE NORONHA.
1630 – Holandeses invadem Pernanbuco;
- Colonizador “João Dias” inicia a expedição de colonização do Sul do Brasil.
1630: Capitão-Mor ANTÔNIO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE.
1633 – Capitão-Mor LUÍS DO REGO DE BARROS.
– “Capitania de Camutá” (subordinada ao “Estado do Maranhão” e “Capitania do Grão-Pará”) é doada ao donatário “Feliciano Coelho de Carvalho”, recompensa após a perda de outra Capitania;
- “Capitania de Gurupá” com Capitão-Mor “João de Melo Gusmão”, subordinada a “Capitania do Pará” e ao “Estado do Maranhão”;
- Conflito na “Capitania do Caeté” devido o Governador e Capitão Geral do “Estado do Maranhão” “Francisco Coelho de Carvalho” (cavaleiro da Ordem de Cristo) roubar os direitos do donatário “Álvaro de Souza” (herdeiro de “Gaspar de Souza”) e doar a “Capitania do Caeté” para seu filho “Feliciano Coelho de Carvalho”, que chegou a erigir a sede da capitania á margem do “rio Piriá” com o nome de “povoado de Vera Cruz” (região próxima ao Maranhão). Então o donatário “Álvaro de Souza” reclamou seus direitos ao “Rei D. Filipe IV de Portugal”, eu devolveu a Capitania ao donatário “Álvaro de Souza”.
1634 – “Álvaro de Souza” com medo de perder novamente a “Capitania do Caeté” abandonada pelo pai, criou a “Vila de Souza do Caeté” (atual cidade de Bragança) às margens do “rio Caeté”. Então pediu ajuda ao Rei para enviar colonos para a vila da Capitania.
1635 – “Feliciano Coelho de Carvalho” cria o “povoado de Santa Cruz de Camutá” (atual cidade de Cametá), à margem esquerda do “rio Tocantins” na “Capitania de Cametá”;
- “Povoado de Santa Cruz de Camutá” elevada a categoria de Vila com nome “Vila de Viçosa de Camutá”.
1636 – Capitão-Mor FRANCISCO DE AZEVEDO;
- Jesuítas chegam na “ilha do Marajó” e no “rio Xingu”.
1637 – Capitão colonizador português “Pedro Teixeira” parte do “Porto do Pirí” em “Santa Maria de Belém”, sobe o Amazonas pela primeira vez até Quito (Equador);
- “Capitania do Cabo do Norte” foi doada ao militar, desbravador e ex-Capitão-Mor “Bento Maciel Parente”, em recompensa as defesas do território, descobrimento dos rios e criação de fortes na “Capitania do Grão-Pará” na região de “Santa Maria de Belém” e do Xingu;
- Fundação de Tapuitapera (atual cidade de Alcântara);
- A expedição do Capitão-mor da "Capitania do Grão-Pará e Cabo" "Pedro Teixeira" escolhe o local do novo "Forte de Santo Antônio dos Pauxis de Óbidos", à margem esquerda do "rio Amazonas" no "estreito de Óbidos".
1638: Capitão-Mor FEICIANA DE SOUSA E MENESES.
1638: Capitão-Mor AIRES DE SOUSA CHICORRO.
1639 – 1640: Capitão-Mor MANUEL MADEIRA.
1639 – “Rei Felipe III” de Portugal faz distribuição de capitanias do “Estado do Maranhão”;
- Criada a “Capitania do Gurupá”;
- “Capitania de Cametá” tem 40 léguas e formada apenas pela “Vila de Viçosa de Camutá”;
- “Capitania do Pará” tem 30 léguas entre o “rio Quatipurú” até o “rio Tocantins” (formada pelas capitanias: “Capitania do Gurupá”, “Capitania do Cabo do Norte”, “Capitania do Xingu”, “Capitania do Joanes”, “Capitania do Cametá”)
- Capitão “Pedro Teixeira” retorna de Quito (Equador) e Portugal lhe concede a posse de quase toda as terras da Amazônia; da margem esquerda do “rio Napo” ao “Oceano Atlântico”;
- Portugal faz primeira expedição na Amazônia com capitão “Pedro Teixeira”:
. Garantir domínio da região do Grão-Pará;
. Procura das “Drogas do Sertão” (canela, baunilha, cravo, urucu e cacau);
. Vencer a resistência indígena e escravizar;
. Criação de Feitorias e missões religiosas.
- Padres Capuchinos (“Capuchos de Nossa Senhora da Piedade” ou “Capuchos de São José”) instalam a “missão Maturá” na “Aldeia Maturú” (atual município de Porto de Mós);
1640 – 1641: Capitão-Mor PEDRO TEIXEIRA:
1640 – Procuradores da “Capitania de São Vicente” expulsam os jesuítas;
- Termina o domínio espanhol no Brasil.
- Fortalecimento da exploração de cacau, castanha e drogas do sertão (canela, baunilha, cravo, anil, raízes aromáticas, urucum, salsa, óleos)
- Produção de arroz (na “zona guajarina”), algodão (próximo a “Santa Maria de Belém”), cacau (na calha do “rio Tocantins” próximo a “Capitania de Cametá”), tabaco (na “bacia do Acará”), cana de açúcar (no “golfão marajoara”), pecuária (na “ilha do Marajó”).
- Fundação da igreja e "Convento de Nossa Senhora das Mercês", pelos freis mercedários Pedro da La Cirne e João da Mercês (onde em 1796 D. Francisco de Sousa Coutinho instalou a Alfândega).
1645 – Revolta dos luso-brasileiros de Pernambuco contra os holandeses.
- “Capitania de Vigia” é doada ao colonizador “Jorge Gomes de Alemó” para desenvolvimento até 1654.
1648 – “Francisco Barreto” derrota os holandeses na primeira “Batalha dos Guararapes”.
1653 – “Padre Antonio Vieira” desembarcou no “Porto do Pirí” em “Santa Maria de Belém” para iniciar as “Lides Missionárias” ou “Missões Jesuíticas Séc XVII” em defesa da libertação dos índios.

- Padres jesuítas instalam a “missão de Aricuru” na “Aldeia Maricuru/Aricuru” (atual município de Melgaço). Primeiras unidades agricultura de subsistência, sistemas de
abastecimento auto-suficiente e coleta de drogas do sertão para exporta-
ção, com uso da força de trabalho indígena;
- Padres jesuítas instalam a “missão de Arucurá” na “Aldeia Açuruni” (atual município de Portel); O “Padre Antonio Vieira” migrou os “índios Nheengaíba” (da “ilha do Marajó) para esta nova missão (Arucurá);
1654 – Inaugurado em “Santa Maria de Belém” a “Casa da Alfândega” próximo ao “Porto do Pirí”;
- Expulsão definitiva dos holandeses do Brasil;
- “Rei Felipe III” muda o nome do “Estado do Maranhão” para “Estado do Maranhão e Grão-Pará”:
. Devido o progresso de “Santa Maria de Belém”;
. Melhoria da administração da região;
. Delimitações em 50 léguas de costa e capital mantida em “São Luís”, contudo vários Governadores residiram em “Santa Maria de Belém”.
1655 – Nomeação do fidalgo André Vidal de Negreiros para governador da Província Maranhão e Grão-Pará (documento mais antigo no arquivo público de Belém), pois participou da insurreição pernambucana expulsando holandeses;
“Capitania do Ceará” subordinada a “Pernanbuco”;
- Piauí subordinada ao “Estado do Brasil”.
-  Provável data da elevação de Belém à categoria de cidade, conforme Ofício, de 29 de abril de 1733 (existente no Arquivo Público do Pará).
1660 – Jesuítas fundaram a então "igreja de São Francisco Xavier" (atual "igreja de Santo Alexandre") em Belém.
1661 – Portugueses chegam na “Aldeia dos Tupaius” ou “Tapajós” (atual município de Santarém) para impedir uma invasão inglesa na região;
- Padre “João Felipe Bettedorf” estabelece missão religiosa na “Aldeia dos Tupaius”;
- Holandeses assinam o “Tratado de Paz” com os portugueses e aceitam a perda da colônia do Brasil;
- Portugal autoriza o comércio dos ingleses no Brasil e nas Índias.
- “Capitania do Maranhão” constituída por: “Capitania do Ceará”, “Capitania do Itapicuru”, “Capitania do Mearim”, “Capitania do Icatu”, “Capitania do Cumã/Tapuitapéra”, “Capitania do Gurupi/Caeté”, “Capitania da Vigia”.
- Primeira vereação da Câmara em Belém, constituída pelos vereadores: Bernardino de Carvalho, Manoel Álvares da Cunha, Gaspar da Rocha Porto Carneiro, Braz da Silva e Manoel Braz.
1662 – Capitão “Pedro Teixeira” chega na foz do “rio Tapajós” (atual “baia de Alter-do-Chão” e município de Santarém) para expulsar os estrangeiros.
1665 – “Capitania da Ilha Grande de Joanes” ligada ao donatário “Antônio de Souza Macedo”, integrada a “Capitania do Pará” e subordinada ao “Estado do Maranhão”.
1667 – Grande “Cultivo do Cacau” na região da “Aldeia dos Tupaius”;
1669 – Devido ameaça francesa (Guiana Francesa) foram iniciados a construção de 04 fortes para defender a Amazônia (Pauxis, Paru, Tapajós, Barra), comandado por Capitão maranhense "Francisco da Mota Falcão" e seu fio "Manoel da Mota e Siqueira" e o Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará "Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho"
. Construção do “Forte de São José da Barra do Rio Negro”;
. Construção do “Forte do Paru de Almeirim” (Forte de Almeirim 1808) na “Aldeira de Paru” (futuro município de Almeirim) na margem esquerda da foz do rio Jenipapo (rio Paru), próximo ao Forte do Desterro na margem direita da foz do rio Uacarapy;
.  Construção do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do "rio Tapajós" com a margem direita do "rio Amazonas" (atual município de Santarém).
- Rivalidade entre os jesuítas dos colégios (descimentos) e das missões (aldeamentos),
1671 – Decreto libera a entrada de navios estrangeiros no Brasil.
- Em "Santa Maria de Belém" colonos intensificam a agricultura, com a chegada de novos lavradores e índios (conhecedores da floresta e hábeis navegadores foram os melhores aliados dos portugueses na conquista da Amazônia);

- Em "Santa Maria de Belém" também foi permitido o cruzamento dos colonizadores com mulheres ameríndias ("Beneplácito da metrópole”, rápido
crescimento da população mestiça).
1674 – Explorador “Bandeira de Fernão Dias Paes Leme” inicia expedição para o sertão da “Capitania de Minas Gerais”.
1682 – Criada a “Companhia de Comércio do Maranhão”.
1684 – Na “Capitania do Maranhão” inicia a “Revolta de Beckman”.
1685 – A Coroa Portuguesa proíbe a produção de manufaturas no Brasil;
1687 – Governador ”Francisco Coelho de Carvalho” pede a concessão do tributo do “Porto do Piry”
1688 – Inaugurado em “Santa Maria de Belém” no “Porto do Piry” a “Casa do Haver o Peso” (atual “Mercado de Peixe do Ver-o-Peso”) para fiscalizar o despacho das drogas/especiarias da Conquista, V. Magte;
Na “Capitania do Cabo do Norte” construção do “forte de Santo Antonio de Macapá” (atual município de Macapá) e fundação de povoações para defender as fronteiras às margens do “rio Amazonas”, porém não conteve totalmente os ataques de estrangeiros (“Capitania do Cabo do Norte” formado por: "Vila São José de Macapá", "Vila Vistosa da Madre de Deus" e "Vila de Mazagão").
1689 – Desembarcou no “Haver o Peso” (vindo das “missões Omáguas” no “Alto Amazonas”) o padre jesuíta “Samuel Fritz”, autor da carta geográfica da Amazônia.
- Missionários “Conceição da Beira e Minho” chegam a “Santa Maria de Belém” e constroem o “Convento de São Boaventura” (atua “estaleiro Arsenal de Belém”), batizando o “Largo do Arsenal de Marinha” de “Largo do Bagé”.
Próximo ao igarapé do Piry surgiram as casas comerciais na então rua dos Mercadores (atual rua João Alfredo), que seguia paralela a baía do Guajará formando uma extensa praia (não existia as atuais ruas 15 de Novembro e Castilho França).
1693 – Fundação do “Comissariado da Piedade” no “Estado do Maranhão e Grão-Pará”;
- Missão dos padres capuchos de São José ou de Piedade (capuchinos) cria a “missão de Gurupatuba” na “Aldeia de Gurupatuba” e “freguesia de São Francisco de Assis” (atual município de Monte Alegre) na margem esquerda do “rio Gurupatuba”.
- O “povoado de Vigia de Nazaré” é elevado a “Vila de Vigia”;
1694 – Inaugurada na Bahia a primeira “Casa da Moeda”;
- Descoberta de ouro na “Capitania de Minas Gerais”.
1695 – Capitão “Pedro Teixeira” retorna a região do “rio Tapajós” com os jesuítas para realização das missões de catequese dos índios Tapaiuçus.
1697 – Capitão maranhense “Francisco da Mota Falcão” inicia a construção do “Forte dos Tapajós de Santarém” na foz do “rio Tapajós” próximo a “Aldeia dos Tupaius”;
- “Francisco de Mota Falcão” inicia a construção do “Forte de Santo Antonio dos Pauxis de Óbidos” na “Aldeia de Pauxis” (atual município de Óbidos), inicialmente chamado de "Presídio dos Pauxis", com ajuda dos índios Pauxis, frades franciscanos da Piedade e índios do rio Trombetas para a sua construção;
- O Capitão “Francisco da Mota Falcão” falece e o filho “Manoel da Mota Siqueira” termina a construção dos fortes (Paru, Tapajos, Barra e Pauxis).
- Forte do rio Paru foi destruido pelo Governador da Guiana Francesa "Marquês de Ferroles", confundindo-o com o "Forte do rio Bataboute".
1698 – A Vila de “Vigia de Nazaré” foi elevada a município.
SÉCULO XVIII:
1701 – Piauí se reintegra ao “Estado do Maranhão e Gráo-Pará”
1702 – Criada a “Intendência das Minas” com função de distribuição de terras para exploração do ouro e cobrança de impostos reais.
1708 – Inicia a “Guerra dos Emboábas”.
1713 – “Tratado de Utreich” estabelece fronteiras: 1. Guiana Francesa e Brasil no “rio Oiapoque” (ou rio Japoc/Vicente Pizón), 2. Suriname e Brasil na “serra do Tumucumaque”.
1719 – Inaugurado em “Santa Maria de Belém” o “Convento de São Francisco Xavier” (atual “Igreja de Santo Alexandre” e “Museu de Arte Sacra”);
– Inicio da construção da “Igreja da Madre de Deus” na Vila de Vigia, pelo padre provincial jesuíta “José Lopes”, para ocupação territorial implementada por Portugal, em parceria com a Companhia de Jesus.
- Chegada de alguns escravos negros nas lavouras da "Capitania do Grão-Pará", concentrada nas regiões do baixo e médio Amazonas, garantindo a manutenção de “lavouras de gêneros exportáveis" em torno de "Santa Maria de Belém", de: cana-de-açúcar, arroz, tabaco, algodão, cacau.
1720 – Construção das “Casas de Fundição”.
- Provedor da Fazenda Real no Pará, Francisco Galvão da Fonseca, comunica o soberano por carta, informando que o "Forte do Castelo" encontrava-se completamente arruinado.
1722 – Missões jesuítas na região do “rio Tapajós” na “aldeia São José” ou “Matapus”;
- Padres capuchinos (Capuchos da Piedade) criam a “missão de Pauxis” na “Aldeia de Pauxis” (atual município de Óbidos).
- Padres capuchinos (Capuchos da Providência ou de São Antônio) instalam a “missão Aruana” na “Aldeia dos Aruanas” (atual município de Chaves).
1727 – Governador “Rodrigo César” funda Cuiabá.
1728 – Descoberta primeiros diamantes em “Serro Frio” (atual Diamantina, “Capitania de Minas Gerais”).
- Sargento-mor Engenheiro Carlos Varjão Rolim, foi trazido de São Luiz para iniciar os trabalhos de reconstrução do "Forte do Castelo".
1730 – Padres capuchinos criam a “missão de Surubiú” na “Aldeia de Surubiú” (atual município de Alenquer) para catequese dos índios Baré ou Abaré.
1735 – Coroa portuguesa expulsa os missionários da “Conceição da Beira e Minho” do “Convento de São Boaventura” em “Santa Maria de Belém”;
- Transporte antes comandados por religiosos, militares e alguns moradores, passou para controle do Estado. Atenção dada ao escoamento da produção. foram trazidos dois europeus: especialista na construção de navios, e; “maquinista” para serrar madeira, para edificar um “estaleiro Arsenal de Belém” (1771) no “Convento de São Boaventura”.
1737 – Missões jesuítas na região do “rio Tapajós” na “aldeia de São Inácio” ou “Tupinanbaranas”, “aldeia de Borari” e “aldeia de Arapiuns”;
- Missionário jesuíta “Roque de Hunderfund” faz uma excursão de colonização na região entre o “igarapé Panelas” e “igarapé Ambé” (atual município de Altamira). Região com difícil acesso dificulta a colonização (ocorrida em 1880);
- Início da ocupação portuguesa na “Capitania do Rio Grande do Sul” para criação de gado.
1739 – Os jesuítas iniciam a construção da “Capela do Senhor dos Passos” (atual “Igreja das Pedras” ou “Igreja do Bom Jesus”) na “Vila de Vigia”, na margem do “rio Guajará-mirim” (uma das igrejas mais antigas do estado);
1740 – Início da construção do “Palácio dos Governadores” (atual “Palácio Lauro Sodré” e “Museu do Estado do Pará”) para ser a sede do futuro “Estado do Grão-Pará e Maranhão”;
- Coroa envia colonos açorianos para ajudar no processo de ocupação da região. As comunidades edificadas de acordo com os códigos de construção vigentes (com praças regulares e ruas retas e bem traçadas).
- Reforma do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do rio Tapajós com o rio Amazonas
1745 – “Forte do Paru de Almeirim” é reconstruído e ampliado.
1749 – Em “Santa Maria de Belém” inicia a construção da “Catedral Metropolitana de Belém” ou “Catedral da Sé”, a sede da Arquidiocese de Belém;
- Em “Santa Maria de Belém” no “Largo de São José” (atual “Praça Amazonas”) os missionários “Capuchos da Piedade” constroem o “Convento de São José” (atual “Pólo Joalheiro”);
- Desembarca no “Haver o Peso” o cientista “Charlie Marie de La Condamine” para fazer as primeiras medições da circunferência terrestre;
- “Padre João Daniel” informa não haver feiras ou comércio na região do Estado, não existe sistema organizado de trocas entre missões e moradores.

PERÍODO POMBALINO OU ABSOLUTISMO (MARQUÊS DE POMBAL1750~1777):
1750 – Portugal ganha posse das terras de domínio espanhol à oeste de “Tordesilhas” através do “Tratado de Madri”.
- “Tratado de Madri” inicia a expansão territorial para o interior;
- Criação do Grão-Pará e São Paulo, que posteriormente é dividido nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. 
- Devido crise econômica em Portugal o rei “D. João I” nomeia o “Primeiro-Ministro” do Reino, “Marquês de Pombal” ou “Conde de Oeiras” “Sebastião José de Carvalho Melo” (meio irmão do “Governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão” “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” (1750-1777)) para aumento da exploração da “Colônia do Brasil” e crescimento econômico de Portugual:
. Ampliação do número de vilas e integração no projeto de aproveitamento das potencialidades dos territórios inexplorados; Criação de novos povoamentos destinados ao extrativismo e agricultura para produzir excedentes;
. Indígenas (súditos ignorados pela Coroa) ganham papel importante na transformação da colônia “projeto civilizador”; Índios dos povoamentos transformados em súditos, começaram a pagar imposto para à Coroa sobre sua produção.
. Inicio da construção da “Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão” em “Santa Maria de Belém”;
. Transformação da estrutura missionária, são substituídos por diretores (administração laica) tentando unir o extrativismo usual ao abastecimento do contingente populacional;
. Governador Capitão-General “Francisco Xavier de M. Furtado” (meio-irmão do “Marquês de Pombal”) inicia a retirada dos jesuítas nas aldeias da “zona do Tapajós”;
- Problemas com o “Projeto Civilizador” entre o governador “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” e os colonos portugueses (missionários e laicos) que tornaram-se bando de grosseiros gananciosos, de pouco valor como divulgadores da civilização;
- “Aldeia Tapajós” é elevada a Vila com nome de “Vila de Santarém”;
- Padres capuchinos (Capuchos da Piedade ou de São José) instalam a “missão Jamundá” na “Aldeia Jamundá de São João Batista” (atual município de Faro).
1751 – Ministro “Marquês de Pombal” muda o nome do “Estado do Maranhão e Grão-Pará” muda para “Estado do Grão-Pará e Maranhão”:
. Capital foi transferida de “São Luís” para “Santa Maria de Belém” (primeira capital da Amazônia);
- Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” inicia levantamento das condições existentes da região para estabelecer novos núcleos urbanos.
- “Palácio dos Governadores” vira sede do Estado do “Grão-Pará e Maranhão”;
- “Missão de Gurupatuba” elevada a categoria de Freguesia com nome “Freguesia São Francisco de Assis”.
- “Missão de Arucurá” elevada a categoria de Freguesia com nome “Freguesia de Arucurá”.
1753 – Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” escolheu a “Vila de Souza do Caeté” para ser um laboratório. Onde seria erguida a primeira vila oficial com o nome de Bragança;
- Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” satisfeito com a retomada da “Capitania do Caeté” comunica ao Rei, este envia o “Ouvidor Geral” da “Capitania do Grão-Pará” para tomar posse da capitania (administração direta da Coroa) e funda naquele sítio, importante próximo ao “oceano Atlântico”, a Vila com o nome de “Vila de Bragança”, consolidando a dominação da “Capitania do Grão-Pará”;
- Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” envia para a “Vila de Bragança” trinta casais de açorianos que estavam em “Santa Maria de Belém”. A existência de um aldeamento de indígenas disponibilizaria mão-de-obra suplementar para agricultores e para o transporte de mercadorias nas canoas indígenas para “Santa Maria de Belém”;
- Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” inicia a fundação da escola em língua portuguesa para facilitar a comunicação entre índios e europeus.
1754 – Em um mês várias derramas (cobrança de juros) feitas na "vila Vistoza Madre de Deus", subordinada a "Vila São José de Macapá". Comandante da vila declara ser impossível enviar a quantidade solicitada devido os moradores estarem em condições miseráveis para fabricá-la.

1755 – Ministro “Marquês de Pombal” expulsa os jesuítas da província do Brasil para aumentar o controle político-econômico e ter posse das terras da igreja. Os missionários foram acusados de criar na colônia uma “república
autóctone”:
. Fez a emancipação dos índios, assim estimulou a miscigenação indígena no país (mestiçagem);
. A emancipação e expulsão iniciam o declínio da economia das “drogas do sertão”, desestruturação do sistema de produção e de abastecimento das missões, longa estagnação econômica (até 1840 com o “Ciclo da borracha”);

. Alternativa para crise das “drogas do sertão” foi direcionar
as bases produtivas para a agricultura, gêneros como: cacau manso, canela, arroz e anil. Mão de obra: índios livres sob trabalho compulsório e africanos sob trabalho escravo, porém ocorre demora para adequar-se na economia camponesa;
- Ministro “Marquês de Pombal” cria no “Estado do Grão-Pará e Maranhão” a “Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão” para:
. Aumentar exploração dos recursos;
. Introduzir a mão-de-obra escrava negra a crédito;
. Redistribuição da propriedade confiscada dos jesuítas;
. Captar recursos por meio de vendas em hastas públicas;
. Desenvolver a região norte através de doação aos moradores, impulsionar núcleos de povoamento e desenvolvimento agrícola;
. Controle de toda circulação de mercadoria, direta ou indiretamente por agentes estatais.
. “Ciclo do ouro” esta em crise, mas o Ministro aumenta impostos da produção em “Minas Gerais” (Real Erário): quinto (20%), e; derrama (cobrança dos atrasados), incentivando o movimento da “Inconfidência Mineira” (1789);
. Ministro inicia a grande reforma educacional sobre influencia iluminista, antes responsabilidade da igreja, criação das “Escolas Régias Leigas” sem controle da igreja;
- Criação do “distrito de Abaeté” anexado ao município de “Santa Maria de Belém”.
- Construção da olaria na “Vila São José de Macapá” para fornecer materiais básicos para a construção da “fortaleza de São José de Macapá” (1763);
- Criada a “Capitania de São José do Rio Negro” (atual Amazonas) desmembrada da “Capitania do Grão-Pará”, com capital na “Aldeia de Mariuá” ainda subordinada ao “Estado do Grão-Pará e Maranhão”;
. “Estado do Grão-Pará e Maranhão” formado por 4 capitanias: “Capitania do Grão-Pará”, “Capitania do São José do Rio Negro”, “Capitania do Maranhão” e “Capitania do Piauí”; cada capitania possui um Governador, subordinados ao Governador-Geral e Capitão-Geral do Estado.
- “Capitania do Porto-seguro” tem forte estagnação econômica e crise da autoridade política.
1757 – Ministro “Marques de Pombal”:
. Através do Governador “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” cria o órgão “Diretório dos Índios” ou “Diretório Pombalino” para organizar os antigos aldeamentos do Pará e Maranhão; Emergiu dos conflitos territoriais entre os espanhol e português, política que pretendia incorporar os índios nas ações de ocupação e defesa dos territórios coloniais lusitanos, transformação dos nativos em católicos feis e súditos leais à Portugal;
. Designa o Capitão-General “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” o projeto de Civilização Indígena (1755-1760), missão de criar vilas com nomes europeus e abolir os costumes indígenas no interior do estado;
. Fim da “Escravidão Indígena”;
- Governador “Francisco Xavier” transforma as seguintes aldeias em vilas:
. “Aldeia dos Aruanas” elevada a Vila com nome “Vila de Chaves”;
. “Aldeia Arapiuns” elevada a Vila com nome “Vila Franca”;
. “Freguesia de Menino Deus” elevada a categoria de Vila com nome “Vila de Soure”.
1758 – Governador “Francisco Xavier de Mendonça Furtado” deixou Belém em direção ao rio Negro, para acertar os limites dos reinos de Portugal e Espanha. E também transformar na “Capitania do Grão-Pará” as aldeias importantes em vilas, rebatizando com nomes portugueses (projeto de lusitanisar):
. Estabelece o governo na “Capitania de São José do Rio Negro” (criado em 1755) com primeiro governador “Mello e Póvoa” nomeado pelo rei;
. “Aldeia de Mariuá” (capital da “Capitania de São José do Rio Negro”) elevada a vila e rebatizada como “Vila Barcelos”;
. “Aldeira de Paru” elevada a Vila com nome “Vila de Almeirim”;
. “Aldeia de Surubiú” elevada a Vila com nome “Vila de Alenquer”;
. “Aldeia São Inácio” elevada a Vila com nome “Vila de Boim”;
. “Aldeia de Maricuru” (missão Aricuru) elevada a Vila com nome “Vila de Melgaço”;
. “Aldeia de Pauxis” (missão Pauxis) elevada a Vila com nome “Vila de Óbidos”;
. “Aldeia Jamundá” (missão Jamundá) elevada a Vila com nome “Vila de Faro”;
. “Aldeia São José” elevada a Vila com nome “Vila de Pinhel”;
. “Aldeia Maturu” elevada a Vila com nome “Vila de Porto de Mós”;
. “Aldeia dos Tupaius” ou “Tapajós” (“Forte dos Tapajós de Santarém”) elevada a Vila com nome “Vila de Santarém”;
. “Freguesia de São Francisco de Assis” (Gurupatuba) elevada a categoria de Vila com nome “Vila de Monte Alegre”.
. “Freguesia de Arucurá” elevada a categoria de Vila com nome “Vila de Portel”.
. Fundada a “Vila de Ourém”, para consolidar a “Vila de Bragança”, na margem do “rio Guamá” onde havia uma fortificação (1697), para ser entreposto e melhorar o escoamento da produção de “Vila de Bragança” rumo a “Santa Maria de Belém”.
- “forte de Santo Antonio de Macapá” elevado a categoria de Vila com nome “Vila São José de Macapá”;
- Criação dos distritos “São Francisco Xavier de Barcarena” e “Igarapé-Miri”, subordinados ao município de “Santa Maria de Belém”;
- Criação da “Junta de Justiça” na “Capitania do Grão-Pará”;
1759 – "D. José I" decreta a aplicação do Diretório nas regiões do "Estado do Brasil", igual aplicado no "Estado do Pará e Maranhão", para acelerar a implantação das reformas da nova política indigenista, para apaziguar os conflitos coloniais e impulsionar a incorporação forçada dos índios na sociedade colonial como católicos féis e súditos leais;
- Ministro “Marquês de Pombal”:
. Cria a “Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba” para aumentar a exploração dos recursos e desenvolver a região nordeste da colônia;
. Extinção do sistema das “Capitanias Hereditárias”, com incorporação das terras ao domínio Português, devido: incompetência de alguns donatários, falta de recursos e, frequentes ataques de índios. As únicas que prosperaram foram as “Capitania de Pernambuco” e “Capitania de São Vicente”.
- Apesar de existir da “Companhia do Comércio do Grão-Pará” a “Vila de São José de Macapá” teve dificuldades, produziu uma quantidade expressiva de melancias, arroz, galinhas. Porem existe risco de perda por falta de transporte (canoas) para Belém afetada pela distância e o Estado monopolizando o transporte. Dívida dos produtores aumenta significativamente.
- Problemas com mão de obra indígena:
. Direcionamento de trabalhadores para a construção de grandes obras diminuiu o número de trabalhadores na agricultura, e novas técnicas de cultivo não foram viabilizadas;
. Administradores acreditavam ser inesgotável a fonte de força de trabalho indígena. Acúmulo de tarefas dos trabalhadores tornou incapaz a produção de excedentes para satisfazer as necessidades de consumo interno;
. Sem perspectiva de economia baseada em trocas internas mais intensas, populações na “Capitania do Grão-Pará” estão no nível de consumo apenas de sobrevivência, desproporção entre produção e consumo;
. Devido economia amazônica fraca com produção insuficiente, período de aumento de exportações agrícolas com o “Ciclo do Cacau”;
. Alto custo da mão-de-obra escrava africana;
. Escassez de mão-de-obra: inoperância burocrática, mortes por doenças epidemias, mortes por má alimentação dos trabalhadores, condições insalubres dos lugares de trabalho e de hospedagem, falta de remédios, alto controle de remédios nà botica real onde medicamentos eram desconto do salaário dos trabalhadores.
- Para diminuir a falta de mão-de-obra indígena, os índios destinados aos serviços do padre na “Vila de São José de Macapá” são cedidos para o auxílio na colheita nos povoados;
- Construção da “Igreja de Pedras” na “Vila de Vigia” foi abandonada inacabada;
1760 – Dono de engenho de açúcar “Domingos da Costa Bacelar” inaugura o “Palacete das Onze Janelas”;
- Diretores dos povoados na região da “Vila de São José de Macapá” burlam ordens dos administradores da Vila para ganhar certa autonomia administrativa e organizar expedições obtendo 6% da produção como propina;
- Administradores da “Vila de São José de Macapá” não resolvem problemas da falta de mão-de-obra para a colheita da mandioca e a falta da farinha. Moradores tentam solucionar, vão ao Portel e trocam panos de algodão por farinha. Então Governador prendeu moradores por desobediência e contrabando de gêneros (comercio ser feito apenas por agentes do Governo).
- Colonização da “Capitania de Porto-seguro”, modelo alternativo de administração, reinado josefino transforma em ouvidoria, subordinada ao governo geral da Bahia, para fiscalização e centralização do poder. Integração da região ao sistema colonial, transforma em polo produtor de gêneros alimentícios para: abastecer os centros da colônia, dilatação da ocupação territorial, expansão das atividades agrícolas/extrativistas, e construção de canais de comunicação com Rio de Janeiro.
1761 – Portugal e Espanha anulam o “Tratado de Madri” com o “Acordo do Pardo”;
- Inauguração do “estaleiro Arsenal de Belém” em “Santa Maria de Belém”;
- Para diminuir a crise da mão-de-obra e produção na região da “Vila de São José de Macapá” foi permitido trocas internas. Assim moradores conseguem gado da "ilha do Marajó" e criam currais em terras próprias para fornecimento interno de carne e leite. O Estado então instalou açougues e armazéns reais administrados por agentes;
- Cerca de 33 moradores na região da “Vila de São José de Macapá” fizeram grande produção de excedentes, os maiores produtores são os colonos dotados de patentes militares, possuem grande mão de obra para a colheita. Enviaram à cidade 722 alqueires de arroz, 113 arrobas de algodão, 10 arrobas de tabaco e 17 potes de azeite.
1762 – “Vila de Colares”;
- Engenheiro “Henrique Antonio Galuccio” e “Henrique João Wilkens”, mais 36 índios, chegam a “Vila de São José de Macapá” para construção da “fortaleza de São José de Macapá”;
- Comandante da “Vila de São José de Macapá” "Luís Fagundes Machado" indica aumento da farinha, porém produção agrícola continua carente de mão-de-obra para a colheita. (farinha: Portel, Melgaço, Chaves, Vila de Franca, Boim, Faro e Gurupá; Peixe seco: era levado de Chaves, Faro, Soure e do lugar de Rebordello; Peixe fresco: Vila de Franca, Monforte, Soure e Salvaterra; Manteiga e peixe-boi: Óbidos);
- Contornar a baía de Marajó de canoa era perigoso, Soldados que transportam alimentos de "Santa Maria de Belém" para “São José de Macapá” vão através de furos, entrando pelo rio Moju em seguida o rio Guanapu, passando pela vila de Sant’Anna do Igarapé Miri chegavam à baía de Marapatã (encontro do "rio Tocantins" com "rio Pará"), atravessam a baía do Vieira, a do
Meirinha e a do Macapá (atualmente canal do Norte).
- Devido a construção do forte, aumento na cobrado dos dízimos de várias vilas da região da “Vila de São José de Macapá”;
- Sob a orientação de Domingos Sambucetti reconstrução do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do rio Tapajós com o rio Amazonas
1763 – Sede do governo-geral (capital) da colônia ou (vice-reino d Brasil) muda de “salvador” para “Rio de Janeiro” devido crescimento econômico da “Região Centro-Sul”;
1765 – Câmara de Belém envia novos grupos de índios e negros para trabalhar nos canteiros da “Vila de São José de Macapá”, também destinados à construção (alimentação, vestuário e remédios são debitados ao Estado em forma de aluguel).
- Grande afluxo de negros para a “Capitania do Grão-Pará”, influindo na cultura regional (lúdica amazônica negra, festas religiosas como “São Tomé”, “Espírito Santo”, “São Benedito”), especialmente na região do “rio Tocantins” e “Capitania de Cametá”, área de economia agrária dominada por lavouras de cana e cacau;
- Os índios e negros na cidade, criação e manutenção de irmandades religiosas, como da “Senhora do Rosário”.
- Implantação do “Diretório dos Índios” no “Estado do Brasil” gera conflitos entre autoridades coloniais e lideranças indígenas e conflitos entre colonos lusobrasileiros e o poder metropolitano, que exige a elaboração de medidas de flexibilização e adaptação da legislação indigenista de acordo com as regiões;
- “Vila deMonte Alegre” dirigida pelo “tenente Manoel Lobo D'Almada”, inaugurou uma grande olaria para fabricação de telhas e tijolos, com excelente cotação no mercado de Belém e Macapá.
1766 – Proibição de trabalho de ourives e confecção de sedas e algodão no Brasil.
1767 – Publicada a “Dedução Cronológica e Analítica” contra os Jesuítas, outores “Marquês de Pombal” e “José Seabra da Silva”.
- Bacharel "José Xavier Machado Monteiro" empossado ouvidor da "Capitania de Porto-seguro" diz ao Rei que os índios da região eram “dos mais torpes, ociosos e viciosos do Brasil”
1768 – Governo da “Capitania do Grão-Pará” compra o “Palacete das Onze Janelas” e transforma em “Hospital Real”, reformado pelo arquiteto bolonhês “José Antônio Landi”;
- Construção da “fortaleza de São José de Macapá” próximo a “Vila São José de Macapá” mantendo a função estratégica de defesa da região.
- Padre “José Monteiro de Noronha” fez uma expedição ao sertão do “Estado do Grão-Pará e Maranhão” passando pela “Vila de Colares” e “Vila de Pinhel”;
1771 – O major engenheiro alemão Gaspar Gerardo Gronfelts fez um projeto tentando aproveitar a existência do igarapé do Piri no plano de transformação urbanística de Belém. Ao invés de aterrar o extenso alagado, imaginou aproveitá-lo, em conjunto com os igarapés do Reduto e das Almas (atual Doca de Souza Franco), como três enormes entradas de água unindo os igarapés através de canais, que dariam a cidade características semelhante a Veneza (Itália). Porém o projeto não foi aceito pelo Conde dos Arcos, Governador da Província. Achou melhor aterrar o enorme igarapé, devido a existência de muitos carapanãs, diminuindo assim as doenças. O engenheiro João Rafael Nogueira aos poucos realizou o aterramento do grande igarapé, criando assim novas estradas: Bailique (atual  Ferreira Cantão), Mongubeiras (atual Almirante Tamandaré), junto com os problemas de drenagem e alagamentos;
- O engenheiro Gronfelts também fez mais dois projetos sobre sistemas de fortaleza, uma muralha com comportas em torno do então bairro Cidade (atual Cidade Velha) iria defender a cidade de um possível ataque que viesse do centro do continente. No outro projeto a muralha seria em torno dos bairros Campina e Cidade.
1772 – “Estado do Grão-Pará e Maranhão” é dividido em duas unidades administrativas:
1. “Estado do Grão-Pará e Rio Negro”, com sede em “Santa Maria de Belém”,
2. “Estado do Maranhão e Piauí”, com sede em “São Luís”;
- Estagnação da economia na “Capitania do Grão-Pará” (até 1840 com o “Ciclo da borracha”);
- Na “Capitania do Grão-Pará” alguns conflitos armados contra domínio português.
- Idioma falado na região norte era chamado de “Língua Geral” ou “Nheengatu” (mistura da língua dos índios com língua dos portugueses) falado pelos bandeirantes e ensinado pelos missionários.
- Aumento no número de funcionários do “estaleiro Arsenal de Belém” para 283 trabalhadores, contratam-se livres e escravos para o corte de madeiras no “rio Acará”. Porém não suficientes para resolver os problemas de Comércio debilidade dos transportes na Amazônia colonial, que perduram por todo o século dezoito;
- Nos sertões de Goiás o Governador "José de Almeida de Vasconcelos" e o "Diretório dos Índios" fazem inovações na organização administrativa da política indigenista, criação de um novo cargo com amplos poderes a um administrador das povoações “Diretor Geral dos Índios”.
1773 – Fim da perseguição aos “Cristãos-Novos”;
1775 – Para centralizar o controle colonial, reunificação dos Estados:
“Estado do Grão-Pará e Rio Negro”, “Estado Maranhão e Piauí” e “Estado do Brasil” com sede no “Rio de Janeiro” subordinado ao vice-rei do Brasil;

PERÍODO VIRADEIRA MARIANA (D. MARIA I DE PORTUGUAL 1777~1807):
1777 – Morre “D. José I”, ascensão de “D. Maria I” ao trono português;
– Mudança radical na política e na administração lusa (viradeira);
– Ministro “Marquês de Pombal” é afastado do governo, rumos da politica e administração lusa sofrem mudanças, fase chamada “Viradeira”;
- Governador do Maranhão proíbe que vassalos casem com índias ou seus descendentes sejam chamados “caboclos” ou qualquer outro termo pejorativo.
1781 – Na “Região do Tapajós” o Governador “José de Nápoles T. de Menezes” cria o “povoado de Aveiro”, onde foi erguida a “Freguesia de Nossa Senhora da Conceição”;
- Governador “José de Nápoles Telles de Menezes” cria o “Povoado de Alcobaça” (atual Tucuruí), como posto fiscal e militar sobre navegações no “rio Tocantins”; mas destruído em 1894;
- Reforma do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do rio Tapajós com o rio Amazonas, servindo de quartel para reprimir levantes indígenas na região.
1783 – Desembarcou no “Porto do Pirí” o “Alexandre Rodrigues Ferreira” para iniciar a primeira expedição científica luso-brasileira na Amazônia (1784-1794), coleção zoológica, etnográfica e iconográfica.
1785 – “D. Maria I” impõem restrições industriais.
1789 – Inicia o movimento da “Inconfidência Mineira”, primeiro movimento emancipacionista caracterizando a crise do Sistema Colonial;
- Inicia a “Revolução Francesa”.
1791 – Capital da “Capitania de São José do Rio Negro” muda da “Vila Barcelos” para “Lugar da Barra do Rio Negro” (atual município de Manaus”).
1792 – Tiradentes é morto.
1793 – Criada em Belém a procissão “Círio de Nazaré” em devoção a “Nossa Senhora de Nazaré” (atualmente maior procissão católica do Brasil).
1796 – D. Francisco de Sousa Coutinho instalou a Alfândega no "Convento de Nossa Senhora das Mercês".
1798 – Inicia a “Inconfidência Baiana” (Alfaiates) movimento popular contra escravidão;
- “Francisco de Melo Palheta” traz para o “Grão-Pará” as primeiras mudas de café vindas de Cayena.
1799 – Capital da “Capitania de São José do Rio Negro” muda de “Lugar da Barra do Rio Negro” e retorna para “Vila Barcelos”.
SÉCULO XIX:
1803 – Governador “Dom Marcos de Noronha e Brito” (“Conde dos Arcos”) completa em Belém o aterramento do igarapé do Piry (braço do rio Guamá que deságua na baía do Guajará), próximo a “Casa do Haver o Peso”, para atender os avanços urbanísticos, e na foz foi construído a “Doca/Pedra do Ver-o-Peso”:
. Surgiram ruas ligando o centro aos arrabaldes paralelos ao Guamá e ao bairro de Batista Campos e sua extensão para baixo (dentro da mata) ao lugar chamado Jurunas (atual bairro do Jurunas);
. Criação da “estrada das Mongubeiras” (atual Av. Almirante Tamandaré) ligando o “largo do Bagé” (no “Arsenal de Marinha”) ao “largo da Pólvora” e à “estrada de Nazaré”, acesso ao único caminho de saída da cidade;
. Criação da “estrada de São José”, ligando em linha reta a “doca do Ver-o-Peso” (centro) com o “Convento de São José” e “Largo de São José” na “travessa dos Jurunas” ou “Boca do Jurunas” (atual “av. Roberto Camelier”), antes alcançado pelo distante “caminho da Cruz das Almas”;
- Sob a orientação de Coronel Teodósio Constantino de Chermont e de seu comandante, Capitão Paulo José Vicente Pereira reforma do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do rio Tapajós com o rio Amazonas
1806 – Capital da “Capitania de São José do Rio Negro” muda novamente da “Vila de Barcelos” para “Lugar da Barra do Rio Negro”;
- “Lugar da Barra do Rio Negro” elevada a categoria de vila com nome “Vila da Barra do Rio Negro”.

PERÍODO JOANINO (D. JOÃO VI DE PORTUGUAL 1808~1821):
1808 – Início do “Período Joaninho” (1808-1821) com a chegada de “Dom João VI” na Bahia;
– Abertura dos portos brasileiros às nações amigas e liberdade industrial;
– Auge das “Expedições Naturalistas à Amazônia” por viajantes estrangeiros (ingleses, alemães, franceses, italianos, estadunidenses e russos);
– Enfraquecimento do “Pacto Colonial”, Brasil adere o capitalismo industrial inglês, substituindo o colonialismo mercantilista português;

– Criação da “Imprensa Régia”, publicação do primeiro jornal brasileiro;
– Criação das “Escolas de Medicina” no Rio de Janeiro e em Salvador (primeiros cursos superiores no Brasil);
- Inaugurado em Belém a “Doca do Ver-o-Peso” (atual “Pedra do Peixe”).
1809 – “D. João VI” nomeou o cametaense "Dom Romualdo Antônio de Seixas" “cônego da sé paraense” e “cavaleiro da Ordem de Cristo”.
1810 – Ingleses iniciam pressão para fim da escravidão no Brasil..
1812 – “Aldeia de Itaituba” centro de exploração e comércio de especiarias do “Alto Tapajós”.
1815 – Elevação do Brasil à categoria de “Reino Unido”, agora chamado de “Reino Unido do Brasil, de Portugal e Algarves”;
1817 – Revolução Pernambucana, último movimento emancipacionista contra domínio português;
1821 –  O príncipe-regente torna-se “Rei D. João VI”, submete-se à “Corte de Lisboa”, fim do absolutismo no Brasil;
- D. João transformou as capitanias em províncias, inicialmente “Juntas Provisórias de Governo” substituem os Governadores das Províncias, "Capitania do Grão-Pará" vira "Província do Grão-Pará" ;
- Corte portuguesa obriga “D. João VI” a retornar a Portugal, deixando o herdeiro “D. Pedro” como príncipe-regente do Brasil;
- Corte portuguesa exige o retorno de “Dom Pedro” a Portugal;
- "Dom Romualdo Antônio de Seixas" é eleito presidente da "Junta Governativa" da “Capitania de São José do Rio Negro”.

PERÍODO PRIMEIRO REINADO (D. PEDRO I 1822 – 1831):
1821 – 1824: JUNTA GOVERNATIVA PARAENSE.
1821 – JUNTA GOVERNATIVA COM ROMUALDO ANTÔNIO DE SEIXAS
1822 – JUNTA GOVERNATIVA COM ANTÔNIO CORRÊA DE LACERDA
1822 – “D. Pedro I” não obedece às ordens da corte portuguesa e permanece no Brasil, fato conhecido como “Dia do Fico”, acelerando o processo da independência;
- D. Pedro proclama a “Independência do Reino do Brasil”
- “Capitania do Grão-Pará” vive período de incerteza, isolada do país, era a parte mais ligada a Portugal:
1. Viraria um país independente;
2. Unia ao Reino do Brasil;
3. Continuaria subordinada a Portugal;
- Nas capitanias do Pará, Maranhão e Bahia os fiéis a Portugal iniciaram as “Guerras da Independência”;
. Guerra da independência, os mercenários comandados pelo “Lord Almirante Grenfell” destituíram a Junta que governava (Antônio Corrêa De Lacerda);
. População exige a formação de um governo popular chefiado pelo cônego João “Batista G. Campos”;
. Lord faz uma violenta repressão fuzilando e prendendo muitas pessoas;
. Próximo ao “Haver o Peso” o “Lord Almirante Grenfell” manda agentes do governo matar 300 contra a independência do Brasil, conhecido como tragédia do “navio Brigue Palhaço”, exaltando mais os ânimos da população;
- Aclamação do príncipe D. Pedro como “Imperador do Brasil”, chamado por “D. Pedro I”;
- Fim do sistema colonial e divisão territorial das Sesmarias;
1823 – JUNTA GOVERNATIVA COM ROMUALDO ANTÔNIO DE SEIXAS
1823 – JUNTA GOVERNATIVA COM GERALDO JOSÉ DE ABREU
1823 - “Província do Grão-Pará” reconhece a independência e une-se ao “Império do Brasil”, fato chamado “Adesão do Pará” proclamado por “D. Romualdo Coelho”:
. A adesão a “D. Pedro I” foi violentamente imposta administrados por juntas governativas;
. A independência não provoca mudanças na estrutura econômica, continuam as péssimas condições da população, os “cabanos” (índios destribalizados tapuios, índios aldeados, negros forros e escravos e mestiços), usados como mão de obra de semiescravidão na exploração das drogas do sertão;
- “Capitania de São José do Rio Negro” se une ao “Império do Brasil”, ganhou uma “Junta Governativa Provisória” leal à revolução, com presidente "D. Romualdo Antônio de Seixas", convidado a enviar à Europa um representante para participar dos debates que definem o futuro do Império lusitano;
1824 - Governador JOSE DE ARAÚJO ROZO
- A nova Constituição determina que o novo Império brasileiro será dividido em províncias, assim o decreto transforma a “Capitanias” em “Províncias” do Império português na América, garantindo maior autonomia;
- Governo imperial inicia o processo de rebaixamento da "Província do Rio Negro" para “Comarca do Alto Amazonas” (1833)
- Início da “Guerra da Cisplatina”, império contra Províncias Unidas do Rio da Prata (1828, atual Uruguai) aumenta as despesas do Império.
- Ocorre na região da “Vila de Monte Alegre” o primeiro grande movimento armado após a Independência, envolvendo as vilas de Santarém e Monte Alegre. A Independência não agradou os nacionalistas, pois a “Província do Pará” mesmo pertencente ao Brasil continuava sob ordem dos portugueses.
- Os insurretos ocuparão Gurupá e Prainha, posteriormente atacaram Monte Alegre e Alenquer. De Santarém saíram tropas para combater os insurretos, vencendo em Alenquer, mas debandaram em Monte Alegre. Reforços foram à Monte Alegre, rendimento dos insurreto com promessa de anistia, assinaram um termo de paz entre os povos de Monte Alegre e vila de Santarém.
1825 - Governador JOSÉ FÉLIX PEREIRA DE BURGOS.
- Início da “Guerra da Cisplatina”, império contra Províncias Unidas do Rio da Prata (1828, atual Uruguai) aumenta as despesas do Império.
1826 - Assembleia Constituinte retorna;
- Na "Província do Rio Negro" o comércio, agricultura e indústria estão morrendo devido: quase abandonada por falta de população (apenas índios selvagens), isolamento territorial, cobiça dos governadores com monopólio do comércio, prejuízo dos comerciantes da região;
- “Deputado Geral” "Dom Romualdo Antônio de Seixas" (influente) apresenta à "Câmara dos Deputados" o projeto de transformação da “Comarca do Alto Amazonas” em província independente da “Província Grão-Pará”, para vigilância das fronteiras, aumento da população e catequização dos índios (mão-de-obra e mercado consumidor) e salvamento do comércio (1850); Adiado devido gastos com a “Gerra da Cisplatina”;
- Deputado "José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada" (sobrinho de "José Bonifácio") apresenta (junto com "Dom Romualdo Antônio de Seixas", “Francisco Gonçalves Martins”, “João Bráulio Muniz”, “Manoel Odorico Mendes”, “Manuel Teles da Silva Lobo”, “Raimundo José da Cunha Matos”, e “Marcos Antônio Brício”) projeto pedindo ao governo envio de um naturalista e engenheiro para levantamento da fauna e flora da "província do Grão-Pará" e da “província do Maranhão”, para acelerar o desenvolvimento da região, que sofre com o esquecimento do imperio; Mas foi embargado pelo deputado “Nicolau Pereira de Campos Vergueiro”;
- "Dom Romualdo Antônio de Seixas" é nomeado arcebispo da Bahia (cargo mais alto da Igreja Católica no país), confirmada pelo papa Leão XII.
1828 - Governador PAULO JOSÉ D SILVA GAMA.
- Fim da Guerra da Cisplatina, paz negociada no Rio de Janeiro com intermediação da Inglaterra: Criação da República Oriental do Uruguai na província Cisplatina, livre navegação dos rios da bacia Platina para ingleses e brasileiros, Brasil Perde o lucrativo "porto de Montevidéu" (entrada do comércio da região platina) agravando crise financeira do Império.
1830Governador JOSÉ FÉLIX PEREIRA DE BURGOS.
1831 - Criação da “Guarda Nacional”;
- Governador BERNARDO JOSÉ DA GAMA
1832Governador JOSÉ JOAQUIM MACHADO DE OLIVEIRA
- À época da Independência do Brasil, o forte foi desativado por um Aviso Ministerial, que extinguiu os Fortes, Fortins e pontos fortificados.
1833Governador BERNARDO LOBO DE SOUSA
 O forte desativado foi chamado apenas de Castelo de São Jorge, ou Forte do Castelo.
– Extinta a “Vila de Soure”, território da vila anexado ao “município de Monsarás” até 1859.
 “Poder Executivo” através do novo “Código do Processo Criminal” rebaixou a "Província do Rio Negro" para comarca rebatizada de “Comarca do Alto Amazonas”, subordinada à "Província do Grão-Pará", anulando a autoridade de Junta Governativa Provisória; Poder Legislativo desativado desde que "D. Pedro I" fechou a "Assembleia Constituinte".
1834 - Morre em Portugal D. Pedro I;
1835Governador FÉLIX ANTÔNIO CLEMENTES MALCHER.
1835 - Governador FRANCISCO PEDRO VINAGRE.
- Governador MANUEL JORGE RODRIGUES.
Governador EDUARDO NOGUEIRA:
- Início da “Regência Una” com o Regente “Padre Feijó”;
- Continuação das “Guerras de Independência”: no Norte inicia a revolta popular “Cabanagem” (1835-1840) liderada por “Antônio Vinagre”; no Sul a “Revolução Farroupilha”; no nordeste a “Revolta do Malês”;
. Almeirim foi invadida e quase totalmente destruída
. Cabanagem chega em Belém no “Haver o Peso”:
. Assassina o governador “Bernardo Lobo De Sousa” no “Palácio dos Governadores”;
. Declara independência da província;
. Iniciando o “Governo do Povo”, durou até 1838 com “Eduardo Angelim”.
1836 – 1839: Governador FRANCISCO JOSÉ DE SOUSA SOARES DE ANDRÉA
1836 – Devido o movimento da “Cabanagem” é criada o “povoado de Brasília Legal” na margem esquerda do rio Tapajós para ser posto de resistência;
- Foi enviado um pequeno destacamento militar para a “Aldeia de Itaituba”
1837 – “Padre Feijó” renuncia à Regência e o regressista “Araújo Lima” torna-se regente interino;
- Na Bahia inicia a revolta “Sabinada” (tentativa de separatismo temporário);
1838 – Morre “Eduardo Angelim”.
– Governador BERNARDO DE SOUZA FRANCO.
- O posto fiscal “Casa do Haver o Peso” (repartição do Ver o Peso) foi arrendado e transformado em feira de peixe fresco.

PERÍODO SEGUNDO REINADO (1840 – 1889):
1840  Governador JOÃO ANTÔNIO DE MIRANDA
 Governador TRISTÃO PIO DOS SANTOS
– Durante a Cabanagem o Forte do Castelo foi ativado, utilizado como quartel-general pelos revoltosos, ficando quase em ruínas durante tiroteios com a armada do inglês John Taylor, contratado pela Regência para acabar a revolta.
– Fim da revolta “Cabanagem” (1835-1840);
- D. Pedro de Alcântara tem antecipada sua maioridade e torna-se o segundo Imperador do Brasil, chamado por “D. Pedro II”;
- Do “Haver o Peso” primeiras exportação de borracha da Amazônia para fabricação de pneus durante a Revolução Industrial Francesa;
- Do “Haver o Peso” exportações da semente de seringueira para a Malásia (anos depois causaria o declínio da borracha da Amazônia);
-  Província do Grão-Pará recebe o título de “Imperial Município” conferido por “D. Pedro II”.
1841: Governador BERNARDO DE SOUZA FRANCO.
1842: Governador RODRIGO DE SOUZA DA SILVA PONTES.
1843: Governador JOSÉ TOMÁS HENRIQUES:
– Distrito de Igarapé-Miri foi elevado à categoria de município;
1844: Governador MANUEL PARANHOS DA SILVA VELOSO
1845: Governador JOÃO MARIA DE MORAES.
- Governador MANUEL PARANHOS DA SILVA VELOSO.
1846: Governador JOÃO MARIA DE MORAES.
- Governador HERCULANO FERREIRA PENA.
1847: Governador JOÃO MARIA DE MORAES.
– Governador HERCULANO FERREIRA PENA.
- Recriação da “Vila de Soure” com “município de Monsarás” subordinado a Vila.
- Termino do arrendamento da feira de peixe “Casa do Haver o Peso”, foi demolida e inicia o projeto do “Mercado Municipal” com “Mercado de Peixe” e “Mercado de Carne” (ou “Mercado Bolonha”); Projeto de Henrique La Rocque em art nouveau.
1848: Governador JOÃO MARIA DE MORAES.
- Governador JERÔNIMO FRANCISCO COELHO:
– Governo Imperial doa ao Governo do Grão-Pará 06 léguas de terras distantes de Belém para ocupação do território.
1850: Governador JOÃO MARIA DE MORAES.
 Governador ANGELO CUSTÓDIO CORREIA.
 Governador FAUSTO AUGUSTO DE AGUIAR:
– “Comarca do Alto Amazonas” (Rio Negro) é desmembrada da “Província do Grão-Pará” e transformada em Província e rebatizada como “Província do Amazonas” e a “Província do Grão-Pará” é rebatizada como “Província do Pará”, ambas integrantes ao “Estado do Grão-Pará e Rio Negro”.
 Lei de proibição do tráfico de escravos, aumentando a escassez de mão-de-obra para a grande lavoura no “Estado do Grão-Pará e Rio Negro”.
  Após Cabanagem o Forte do Castelo foi reconstruído e ampliado até 1868, novos quartéis para tropa, Casa do Comandante, ponte sobre o fosso, portão, muralha de cantaria no lado do rio Guamá.
1852: Governador JOSÉ JOAQUIM DA CUNHA.
1853: Governador SEBASTIÃO DO REGO BARROS.
1854 - “Papa Pio IX” beatifica o jesuíta “Inácio de Azevedo” com um dos “40 Màrtires do Brasil”.
1855: Governador ANGELO CUSTÓDIO CORREIA.
 Governador MIGUEL ANTÔNIO PINTO GUIMARÃES:
– Início de mais um símbolo do Círio de Nazaré; uso de corda para puxar a berlinda na procissão do Círio de Nazaré, devido atolamento em frente ao Ver-o-Peso. Atualmente fiéis pagam promessa na corda.
1856 – Itaituba é elevada a categoria de Vila.
1856: Governador
1857: Governador
1858: Governador
1858 – 1859: Governador
1866 – Fundado em Belém a “Associação Philomática” (futuro museu Emílio Goeldi) com direção de “Domingos Soares Penna”;
1867 – Permitido a navegação internacional na “Bacia do Amazonas”;
- Reforma do "Forte dos Tapajós de Santarém" na confluência do rio Tapajós com o rio Amazonas (1940).
1868 – Início da construção do “Palácio Antônio Lemos”, o Palácio municipal (Embelezamento).
1869 – Início da construção em Belém do “Theatro da Paz”, nomeado por bispo “D. Macedo Costa” (Embelezamento).
1870 – “Hospital Real” (antigo ”Palacete das Onze Janelas”) foi transformado em “Quartel Militar”;
- “Povoado de Alcobaça” é elevado a categoria de “Distrito de Alcobaça” subordinado ao “município de Baião”;
- Governo Provisório do Pará cria a “Freguesia de São Pedro de Pederneiras” ligado ao “município de Baião” no “Alto Tocantins”.
1871 – Início da “Belle Époque” na Amazônia com a grande produção de Látexpromovendo  modernização das cidades e avanços arquitetônicos;
 Governo do Pará transforma a “Associação Philomática” em “Museu Naturalista Paraense” (Museu Emílio Goeldi);
1875 – Propaganda da “Estrada de Ferro Belém Bragança” (ferrovia EFB);
 Chegada dos primeiros imigrantes para trabalho na ferrovia; 
 Inauguração da “Colônia Nossa Sra. do Carmo de Benevides" (antigo varredouro dos tupinambás) com imigrantes franceses. Serviu de inspiração para as novas colônias na região;
- “Freguesia de São Pedro de Pederneiras” é transformada em “Freguesia de São Pedro de Alcobaça”.
1876 – Forte do Castelo é novamente desarmada por Aviso Ministerial, passando a abrigar o Arsenal de Guerra, antigo Trem de Guerra, até então alojado no edifício da Enfermaria Militar, ao lado do forte.
1877 – Início do “Ciclo da borracha” (ouro negro) na Amazônia, incentivada pela Revolução Industrial inglesa; uso de mão-de-obra nordestina deslocada devido a seca, 800 flagelados transferidos para a “colônia de Benevides”;
– Capitão “Valentim José Ferreira” e senhora Izabel foram morar em Benevides. onde doavam remédios, sendo assim chamada de santa, dando origem ao nome do “povoado Santa Izabel”; 
1878 – Auge do “Ciclo da Borracha”;
– Inaugurado em Belém o “Theatro da Paz” (Embelezamento);
– Forte do Castelo acolhe parte dos flagelados que fogem da seca na região Nordeste, voltando a exercer a ser hospital.
1880 – “Distrito de Abaeté” é elevado à categoria de “município de Abaetetuba”;
- “Vila de Gurupatuba” é elevada a categoria de “Cidade de Monte Alegre”, pertence à “Prelatura de Santarém”;
- Início do povoamento da região do atual município de Altamira (1911). Com a chegada de imigrantes de várias partes do mundo.
1883 – Inaugurado em Belém o “Bosque Rodrigues Alves” (Embelezamento, inspirado no “Bosque de Bolonha” em Paris) formado por:
. Monumento aos Intendentes;
. Estátua dos legendários;
. Guardiões da floresta Mapinguari e Curupira;
. Quiosque chinês;
. Chalé de ferro;
. Gruta de Pedra-Sabão, e;
. Portão monumental de entrada;
– Inaugurado em Belém o “Palácio Municipal” ou “Palácio Antônio Lemos” ou (Embelezamento);
 Início da construção da “ferrovia EFB” (“Estrada de Ferro de Bragança”) sob direção do Coronel “Antonio de Souza Leal”;
1884 - Inauguração do primeiro trecho da ferrovia EFB com 29 km entre Belém e Benevides;
– Criação da parada da ferrovia na cidade de Ananindeua (tupi “terra de árvores grandes” ananin) próximo a Belém;
1885 – Novo Governo da Província “Tristão de Alencar Araripe” cria a “Colônia de Araripe” (atual Americano);
– Ferrovia EFB é ampliada mais 29 km, chega no povoado de Itaqui (atual Castanhal), com novas paradas na Vila de Apeú e Santa Izabel efetivando a ocupação do território;
- Eleito em Belém o Deputado Provincial “Antonio José de Lemos” do “Partido Liberal” (ex-taifeiro da Marinha e dono do jornal “A Província do Pará”).
1888 – Em Belém ocorre a ampliação de 3.500 m da “ferrovia EFB” da “Estação São Braz” à “Estação Central” (no “Jardim Público” na Av. 16 de Novembro);
– Outra seca atinge o nordeste, 3.480 flagelados foram transferidos para a “Colônia de Araripe” (atual Americano);
– O norte-americano “Thomaz Kellmon” mudou-se para a Colônia de Araripe, onde doava remédio contra malária; tornou-se referência, as pessoas diziam "Vou ao americano” dando origem ao nome do “povoado de Americano”.

PERÍODO REPÚBLICA VELHA OU PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 – 1930):
1889 – Fim do período do Império com a “Proclamação da República”; “Família Imperial” é banida, formado o “Governo Provisório” comandado por “Deodoro de Mendonça”, inicia a “República da Espada” (1889-1894):
. Mudança da bandeira nacional;
. Separação entre igreja e estado;
. Criação do Registro Civil;
. As “Províncias” são chamadas de “Estados”;
. As Câmaras Municipais são extintas, e criadas Conselhos de Intendência;
- Elege em Belém o Vereador “Antonio Lemos” do Partido Liberal e torna-se “Presidente da Câmara Municipal”,
- “Antonio Lemos”, “Presidente da Câmara Municipal”, empossou a “Junta Governativa Paraense de 1889” com “Justo Chermont”, “José Maria do Nascimento” e “José Fernando Júnior”.
1890 – Apogeu do “Ciclo da Borracha” e da Belle Époque até 1911;
- Criado o “Conselho de Intendência Municipal”;
- Distrito de “São Domingos da Boa Vista” é elevado à município de “Boa Vista”;
- Epidemia da doença febre amarela;
- “Vila de Soure” elevada a categoria de Cidade;
- Crise financeira criada pelo Ministro da Fazenda “Rui Barbosa”;
- População do “Estado do Pará” formado por: 39% brancos, 34% mestiços, 20% caboclos e, 7% negros.
1891: GOVERNADOR “DUARTE HUET DE BACELAR PINTO GUEDES:
1891 – Promulgada a primeira “Constituição da República”;
- “Congresso Nacional” elege “Deodoro de Mendonça” “Presidente da República”;
- Golpe de Estado, “Deodoro de Mendonça” abandona a presidência e assume “Floriano Peixoto” (“Marechal de Ferro”).
1892 – Lutas sangrentas em “Boa Vista do Tocantins” (GO) espalham a população para outros locais;
- Colonização da “bacia do Itacaiúnas” (atual Marabá, do tupi “filho do estrangeiro”) por chefes políticos fugindo da guerrilha em “Boa Vista do Tocantins” (GO);
- O goiano “Carlos Gomes Leitão” acompanhado de um grupo foge da guerrilha em “Boa Vista do Tocantins” (GO) para a região da confluência do “rio Tocantins” com o “rio Itacaiúnas”; após 1 ano de observação em um local à 10 km da confluência inicia o “Burgo Agrícola de Itacaiúnas”, na margem esquerda do “rio Tocantins”;
1893 – Implantação da “Colônia de Castanhal” (tupi “lugar com imensos pastos”) em Itaqui, rota dos boiadeiros com destino a Belém;
– Auge do “Museu Naturalista Paraense”; governador “Lauro Sodré” indica o naturalista suíço “Emílio August Goeldi” para diretor do museu, para transformar em grande centro de pesquisa sobre a região amazônica;
– Na região do “rio Araguaia” o goiano “Carlos Leitão” faz uma expedição em busca dos “Campos Gerais” para criação de gado e encontra a residência do gaúcho “Castilloa Ulei” na região do Tocantins-Araguaia-Itacaúnas;
- “Carlos Leitão” durante as expedições descobre na floresta da região o látex (borracha de caucho);
- Inicia a “Revolução Federalista” no Sul do Brasil.
1894 – Fim da “República da Espada” e início da “República das “Oligarquias” (1894-1930).
Criação da estação da ferrovia EFB em Maracanã (rio Maracanã, no Pará);
- “Carlos Gomes Leitão” vai à capital da “Província do Grão-Pará” solicitar ajuda ao Presidente provinciano “José Paes de Carvalho” para colonização do sul do Grão-Pará;
- “Povoado de Alcobaça” é destruído por índios; reconstruído só em 1870.
1895 – Chegada da mão-de-obra imigrante ao “Burgo Agrícola de Itacaiúnas” “Carlos Gomes Leitão” e os imigrantes iniciam a extração do latéx;
- Criação da “Colônia de Marapanim” e “Colônia de Jambu-Açu”;
- Criação da estação da ferrovia EFB no povoado de Timboteua (lugar de cipó trepador).
1897: GOVERNADOR “LAURO SODRÉ” (RIVAL DE “ANTÔNIO LEMOS”):
1897 – “Antônio Lemos” foi nomeado “Intendente Municipal” (1897-1911) da capital Belém;
- Intendente  maranhense “Antonio Lemos” inicia o “Plano de Embelezamento” da cidade de Belém (“París n’América” ou “Petit Paris”, forte ligação com França) (1897-1911):
. Atendendo aos gostos da nova elite local (seringalistas) e atrair investimentos estrangeiros, transformando a cidade em novo centro financeiro e turístico;
. Reestruturação urbana e arquitetônica financiado pela comercialização do Latex durante o “Ciclo da Borracha”, modernização inspirada na “Belle Époque francesa” do arquiteto Haussmann criando a “Belle Époque Paraense” com os arquitetos: “Nina Ribeiro”, “Francisco Bolonha”, “Palma Muniz”, “Filinto Santoro”, “João Coelho”, “Lucio de Freitas do Amaral”, “Frederico Martin”, “Domingos Acatauaçu Nunes”, “Miguel Ribeiro Lisboa” e “José Sidrim”;
. Criado “Código de Conduta Municipal”, medidas que regravam a higiene e modos urbanos;
. Retirada dos cortiços do centro da cidade, fechamento de casas com alto nível de poluição sonora e barraquinhas de lanche e ambulantes (foco de epidemias e desordem);
. Iniciou campanha de vacinação e coleta de lixo residencial;
. Criação da empresa “Pará Eletric and Railway Company” (Belém primeira capital com energia, tecnologias que sul e sudeste não possuíam) com profissionais de ingleses de Londres;
. Criação de praças e ruas largas com saneamento básico e iluminação pública;
. Arborização da cidade, criando a “Cidade das Mangueiras” (importada da Índia);
. Criação do serviço de transporte público com bondes elétricos.
. Construção da “rua Boulevard da República” próximo ao caís do porto;
. Expansão da cidade, construção do “bairro do Marco da Légua” projeto do arquiteto “José Sidrim”; primeira légua de crescimento da cidade, criado para demarcar o limite da cidade (com aumento populacional tornou-se o início da expansão); nomes das ruas são referências as batalhas na “Guerra do Paraguai” (Curuzú) e as avenidas referencia aos heróis de guerra (Almirante Barroso);
. Reforma do “Bosque Rodrigues Alves” e “Horto Municipal”;
. Proibição de construção de cortiços na “Av Tito Franco” (atual Almirante Barroso);
. Criação de poços artesianos nos bairros; não existia abastecimento de água, sendo vendida por aguadeiros nas residências.
- Trabalhadores ingleses de Londres da “Pará Eletric Company” criaram o “Pará Country Club” (atual “Pará Clube”);
- Distrito de “São Francisco de Barcarena” é elevado à categoria de município com nome “Município de Barcarena”;
- Comendador “Antônio José de Pinho” inaugura em Belém o “Palacete Pinho”, residência e centro cultural; Considerado um dos exemplares do apogeu econômico no Ciclo da Borracha;
1898 – “Campos Sales” eleito “Presidente da República”, idealizador da “Política do Café-com-Leite”;
- Governo do Estado do Pará cria “Burgos Agrícolas” para desenvolvimento das propriedades rurais, como o “Burgo de Santa Rita do Caranã” e “Burgo Granja América”;
- Destruição da fábrica de papel na “Gleba de Marituba” (tupi “lugar abundante de marís”, extensão do núcleo de “Benevides”), e entregue ao governo como pagamento de divida e repassada à ferrovia EFB para construção da oficina mecânica ferroviária;
- Maranhense “Francisco Coelho da Silva” cria o comércio “Casa Marabá” (em homenagem ao poeta “Gonçalves Dias”) na “junção Tocantins-Itacaiúnas” (foz do rio Itacaiúnas) para negociar com os extratores do látex;
1899 – Criação da “Colônia de Ianetama” (19 Km de Castanhal);
- Início da instalação da estrutura do “Mercado de Peixe” ou “Mercado de Ferro” (na antiga feira de peixe do “Haver o Peso” que foi demolida) nas margens da “baía do Guajará”, estrutura pré-fabricado em ferro importado da Inglaterra;
- Ampliação do aterramento da “baía do Guajará”.
1900 – A “Vila de Itaituba” é elevada a categoria de município. Posteriormente seu território foi desmembrado em 3 cidades: “Trairão”, “Jacareacanga” e “Novo Progresso”;
- Governador “Dr. Augusto Montenegro” conclui a Estrada de Ferro Bragança (ferrovia EBB);
SÉCULO XX:
1901: GOVERNADOR “JOSÉ PAES DE CARVALHO:
1901 – Intendente “Antônio Lemos” (rival de “Paes de Carvalho”) inaugura em Belém:
. “Mercado de Peixe” (de Ferro em “art nouveau”) e do “Mercado Municipal de Carne” (Bolonha) na “rua Boulevard da República” (complexo do “Ver-o-Peso”);
. “Matadouro Público de Animais” para comercializar carne (atual “Curro Velho”);
. “Forno Crematório” (no atual “bairro da Cremação”); o primeiro da “América Latina”;
. “Quartel dos Bombeiros”;
. “Asilo de Mendicidade”;
. “Bolsa de Valores” (demolida em 1914).
. “Belém” centralizava as exportações da Amazônia durante o “Ciclo da Borracha” respondendo por 40% das exportações do Brasil (metrópole perdida na selva), igualando a “São Paulo” durante o “Ciclo do Café”;
– “Colônia de Castanhal” é elevada a “Vila de Castanhal”, com ajuda dos nordestinos Tenente “Alfredo Marqes”, Pompílio Jucá, Honório Bandeira, Miguel Florêncio, Angelo Custódio, Joaquim Pismel, Eufrasino Andrade C. Pereira;
- “Bairro do Jurunas” na cidade de Belém:
. Mesmo com fornecimento precário de água (poços públicos) e iluminação, ruas alagáveis e infra-estrutura mínima de transporte o bairro atraí vários moradores, devido ter terrenos grandes e baratos (ricos constroem rocinhas e imóveis afastados do centro) e motivações religiosas com novas paróquias;
. Criada a “rua Honório José dos Santos” atrás do antigo convento (atual “Polo Joalheiro”, primeira rua do bairro a receber o nome de personalidade local) com extensão de 2,5 km chegando na “Bernardo Sayão”;
. “Travessa dos Jurunas” é ocupada por moradores até à “rua Conceição” e transformada em via urbana, instalação de um terminal de bonde ligando bairro ao centro.19
1902 – Governador “Dr. Augusto Montenegro” para controlar a produção divide a “Vila de Castanhal” em 08 colônias:
. “José de Alencar” (atual centro da cidade);
. “Anita Garibaldi” (na estrada Castanhal-Curuçá);
. “Ianetama”;
. “Iracema”;
. “Inhangapy” (3 km de Castanhal)”;
. “Antonio Baena”;
. “Marapanim”, e;
. “Santa Rosa”.
1903 – Criação da estação da “Ferrovia EFB” em “Anhanga” (tupi “cidade de fantasma”, atual “São Francisco do Pará”) no Km 95;
– Criação da estação na “Vila do Livramento” (entre São Luiz e Timboteua);
 Início da construção da oficina mecânica da Ferrovia EFB na “Gleba de Marituba”;
– Governador “Dr. Augusto Montenegro” convoca imigrantes espanhóis para desenvolver a agricultura local; mas tiveram problemas de adaptação com o clima;
- Revolta no “Acre” contra o país Bolívia, “Plácido de Castro” faz a independência do Estado e depois é anexado ao Brasil.;
- Intendente “Antônio Lemos” faz saneamento do “Bairro do Jurunas” em “Belém”, após a “rua Conceição”, com derrubada da mata e aterramento da zona baixa em direção ao “rio Guamá”, produzindo gradual e acentuado povoamento na região (Plano de Embelezamento da Capital).
1904 – Criação da estação em “Igarapé-Açu” (tupi “caminho de canoa”);
- Intendente “Antônio Lemos” inaugura em Belém o “Colégio Gentil Bittencourt” com o bispo “D. Manuel de Almeida de Carvalho”, fruto do “Ciclo da Borracha”; prédio educacional mais antigo do Brasil em funcionamento;
- Morre “Carlos Leitão” é fechado o “Burgo Agrícola de Itacaiúnas” e a subprefeitura local é transferida para o pontal no “Povoado de Marabá” (com 1.500 habitantes);
- Escritor “Euclídes da Cunha” visita Belém e fica maravilhado com a beleza da nova Metrópole.
1905 – Intendente “Antônio Lemos” inaugura em Belém o “Palacete Bolonha”; idealizado pelo engenheiro “Francisco Bolonha” para presentear sua esposa “Alice Tem-Brink”;
- “Território de Castanhal” foi incorporado ao município de “Belém”;
- “Pereira Passos” inicia o “Plano de Embelezamento” da cidade de “Rio de Janeiro”.
1906 – Criação do povoado de “Nova Timboteua” (tupi “lugar de cipó trepador”) as margens da “ferrovia EFB” no Km 147;
- Criação do Ramal do Pinheiro (atual Icoaraci);
- Crise da superprodução do café.
1907 – Criação da “Vila de Marituba” e sua Estação Ferroviária;
- Criação da estação ferroviária em “Santa Izabel”;
- Inauguração do trecho ferroviário da Vila de Peixe-Boi (Km 163) à Estação Experimental;
-Governo Federal autoriza a empresa "Port of Pará" a instalar-se nas dependências do "Forte do Castelo", para promover reforma e reconstrução da muralha.
1908 – Início do declínio da extração da borracha na Amazônia e estagnação de Belém (até 1960);
- Criada a “Confederação Operária Brasileira”;
- Chegam os primeiros imigrantes japoneses;
- “Ferrovia EFB” expandida até a cidade de Bragança;
- “Ferrovia EFB” expandida até Cachoeira (atual Mirasselva, 1ª estação na região bragantina) no Km 21, pertencente ao núcleo de Capanema (tupi “terra azarada” ou “pouca caça”);
- Criação do “Assentamento de Tracuateua” (tupi “local cheio de tracuá”) e a parada no Km 221;
- Governador “Dr. Augusto Montenegro” fez a viajem de teste na ferrovia de Belém à Bragança;
- Criação da estação “Raimundo Viana”;
- Implantação do telégrafo paralelo a ferrovia EFB, com função de avisara presença de passageiros nas estações;
- Políticos em Marabá solicitam a anexação do município ao Estado de Goiás, mas o Governo do Pará envia “Conceição do Araguaia” com policiais para cancelar o anexo;
- Instalação da “Comarca do Araguaia” em Marabá.
1909: GOVERNADOR AUGUSTO MONTENEGRO”:
1909 – Iniciada em Belém a construção da “Basílica de Nossa Senhora de Nazaré” pelo arcebispo “Dom Santino Maria Coutinho”, às margens do “igarapé Murututu”; A única basílica da Amazônia Brasileira;
- Fim da “Política do Café-com-leite” com a morte do presidente “Afonso Pena”, assume “Nilo Peçanha”.
1911 – Fim do “Plano de reestruturação urbana de Belém” (embelezamento) criando a “Metrópole da Amazônia”;
- Fim do apogeu da “Belle Époque”;
- Emancipação do povoado elevado a categoria de município com nome “município de Altamira”.
1910 – Criação dos ramais de Benfica e de “Benjamim Constant” (Estação de Sapucaia);
1912 – Inaugurado em Belém o luxuoso “Cinema Olympia” no auge do cinema mudo, fruto do “Ciclo da Borracha”; o mais antigo do Brasil em funcionamento;
- Em Belém a elite local e adversários (simpatizantes do Governador “Lauro Sodré”) retiraram o Intendente “Antonio Lemos” do cargo e expulsou para o Rio de Janeiro (onde faleceu em 1913), devido a crise da borracha e diminuição do orçamento municipal;
- Quebra da economia gomífera.
1913 – Inaugurado o “Parque da Residência” para ser moradia do governador “Enéas Martins” até 1917;
- Inaugurado em Belém a loja “Paris n'América” pelo português “Francisco de Castro”, inspirado na “Galeria Lafayette” de Paris, fruto do “Ciclo da Borracha”; O Material importado da França para revenda em Belém (rouparia, perfumaria, maquilagens);
- Governador “Dr Enéas Martins” eleva “Marabá” a categoria de município, designando o capitão “Pedro Peres Fntenelle” para comando do município.
1914 – Primeiro “Intendente” eleito com voto, coronel “Antonio da Rocha Maia”;
- Governador “João Coelho” destrói a “Bolsa de Valores” e constrói no local a “Praça do Relógio”.
1915 – Anarquistas organizam o “Congresso Nacional da Paz” contra a “1ª Guerra Mundial”.
1917 – Navios alemães atacam navios brasileiros, assim Brasil entra na “1ª Guerra Mundial”.
1918 –  “Rodrigues Alves” é eleito presidente.
1920 – Fim do “Ciclo da Borracha”, devido a Ásia torna-se o maior produtor de borracha;
- Inicio da desvalorização do caucho (latéx) e início da exploração em massa da “castanha do Pará” na região de Marabá;
- Criado no “bairro do Jurunas”, na cidade de Belém, o parque de danças do boi "Pai do Campo" (mais famoso do bairro).
"Forte do Castelo" volta a ser administrado pelo Exército após reforma da empresa "Port of Pará".
1921 – Eleito o Intendente “João Anastácio de Queiroz”.
1922 – Extinto o “município de Araguaia” virando “Território do Araguaia”.
1923 – Marabá é elevado a categoria de cidade.
1925 – Fundada a “Associação Marabaense de Letras”;
- “Território do Araguaia” é anexado a cidade de Marabá.
1927 – Marabá torna-se o maior produtor de “Castanha do Pará” da região do Tocantins.
1929 – Instalado no “bairro do Jurunas”, na cidade de Belém, a subestação da "Rádio Clube do Pará" (primeira rádio de Belém).

PERÍODO ERA VARGAS (1930 – 1945):
1930 – União dos distritos de “Igarapé-Miri” e “Mojú” para constituir o “município de Igarapé-Miri”;
- “Município Prainha” foi extinto e anexado ao “município de Monte Alegre”;
- Presidente “Getúlio Vargas” e o Ministro “Juarez Távora” (Ministro da Aviação e líder da revolução nacional) designou “Magalhães Barata” para “Interventor Federal do Pará”.
1931  “Distrito de Santa Isabel” é elevado à categoria de município;
- Inaugurado em Marabá o “Mercado Municipal”;
1932  “Distrito de Acará” é elevado à categoria de município;
- “Distrito de Castanhal” é elevado à categoria de município.
1934  Parque da Residência vira residência oficial dos governadores do Estado do Pará, teve como primeiro morador Magalhães Barata;
- Início da construção do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans em Belém, a mando do general “Eurico Gaspar Dutra” (diretor da Aviação Militar) e construção por “Diretoria de Aeronáutica Civil” (Ministério da Viação e Obras Públicas).
1935 – “Distrito de Conceição do Araguaia” é desmembra do “município de Belém” e  elevado à categoria de “município de Conceição”;
- “Distrito de  Portel” foi restaurado para “município de Portel, desanexado do “município de Monte Alegre”;
- Inauguração do aeroporto de Marabá;
- No “bairro do Jurunas”, na cidade de Belém, construção da "paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus" no "parque do boi Pai do Campo"
1938 – “Distrito de Ananindeua” torna-se sede distrital subordinado ao “município de Santa Isabel do Pará” (SIP).
1940  Inicia o segundo “Ciclo da Borracha” (o Novo Eldorado) incentivada pela Segunda Guerra Mundial; O Presidente “Getúlio Vargas” faz acordo com Estados Unidos, Brasil importa tecnologia em troca da borracha;
- “Getúlio Vargas” preocupado com as fronteiras e a internacionalização da Amazônia cria o projeto “Novo Eldorado” comando pelo suíço “Jean-Pierre Chabloz” que recruta mão-de-obra nordestina para os seringais da Amazônia;
- No “bairro do Jurunas”, na cidade de Belém, construção de dique de concreto para conter as águas do rio e criação da "estrada Nova" (atual Av Bernardo Sayão); Que foi ocupada por palafitas de madeira por migrantes recém-chegados e moradores mais antigos sem residência fixa; Grande movimento de comercio na madrugada com criação de vários portos.
1943 - Criação do Território Federal do Amapá, em área desmembrada do Estado do Pará;
- “Distrito de Barcarena” é elevado a município;
- União dos distritos: Ananindeua, Benfica e Engenho Araci formando o novo “município de Ananindeua” (atividades de extração de argila e areia);
- Mudança do nome do “Distrito de Pinheiro” para “Distrito de Icoraci”;
- “Distrito de Alcobaça” é chamado de “Distrito de Tucuruí”.
1945 – Prefeito “Jorge Corrêa” e o interventor do Pará “Joaquim de Magalhães C. Barata” Inauguram o “Mercado de Peixe” ou “Mercado Municipal” em “Vigia de Nazaré”.
1947 – “Distrito de Itupiranga” é desmembrado de Marabá e elevado a categoria de município;
- “Distrito de Tucuruí” é desmembrado de Baião e elevado a categoria de município.
1948 – É criado o “Distrito de Remansão” subordinado ao “município de Tucuruí”.
1952 – Belém ocupado todos os terrenos firmes sem alagamentos da 1ª Légua patrimonial nos bairros do Marco e Souza; Inicio da expansão da cidade com a construção de conjuntos habitacionais, assentamentos populacionais como Cidade Nova na Rodovia BR-316 e Nova Marambaia ou Gleba I na Rodovia Augusto Montenegro, inspirado no plano de expansão de Barcelona.
- A expansão em áreas alagadas da cidade, típicas várzeas amazônicas, foram evitadas por décadas, pois requeriam grandes recursos de macrodrenagens. Mas na 1ª Légua patrimonial a elite urbana, eram proprietárias de grande parte das áreas desde o século XVIII, arrendam pedaços de terras para a produção agropastoril em pequenas propriedades chamadas “vacarias” (leite, hortaliças, pequenos animais);
- Abastecimento de Belém com gêneros alimentícios de primeira necessidade era garantido pelos municípios da estrada de Ferro Belém-Bragança (EFB), que ligava a capital ao litoral entre 1908 à 1957.
1957 – Presidente “Juscelino Kubitchcheck” através do “Plano de Metas” incorporou a ferrovia "Estrada de Ferro de Bragança" na "Rede Rodoviária Nacional".
1960  Belém tem crescimento populacional estagnado entre o 1908 (declínio da borracha) à 1960, assim outras cidades ribeirinhas apoiaram-se em ciclos próprios, como o da juta em Santarém, ou o do caucho e da castanha-do-pará em Marabá. Mas Belém manteve sua proeminência na rede urbana da região, em função da posição estratégica, estrutura portuária construído no período de auge da exploração gomífera e infraestrutura urbana para a elite;
- Presidente “Francisco Caldeira de Castelo Branco” (colonizador do império das amazonas) preocupado com as fronteiras e a internacionalização da Amazônia cria o projeto “Integrar para não Entregar” e “Projeto Integrado de Colonização” (PIC-INCRA);
- Redescoberta do Pará; presidente Juscelino Kubitschek Início a construção da Rodovia BR-010 (Belém-Brasília);
- Inauguração das primeiras estradas rodoviárias, como a Rodovia BR-316;
- Início da desativação da ferrovia EFB (com o Plano de Extinção de Transportes) devido diminuição de faturamento com a criação das rodovias;
. Na cidade de Belém no “bairro do Jurunas” a “rua Bernardo Sayão” vira local de estabelecimento e circulação de ribeirinhos próximos a Belém; migrantes da localidades no “rio Guamá”, “rio Tocantins”, “rio Pará” e “baía do Marajó”;
. Criação do “Porto do Açaí”; Grande aumento populacional no bairro passando de 15.000 para 30.000 habitantes 100%;
- Benevides é desmembrada e elevada a categoria de município;
- Inicio da construção da infra-estrutura de acesso ao distrito de Icoaraci, e do Conjunto Nova Marambaia.
1961  Os distritos de “São João do Araguaia” e de “Jacundá” são elevados a categoria de município;
- Vila de “Breu Branco” (resina branca semelhante ao breu) é criada através da doação de casas da empresa Eletronorte.
- Os distritos de Candeixa, Joanes e Salvaterra são desmembrados da “Cidade de Soure”; “Distrito de Salvaterra” e elevado a categoria de município, sendo formado pelos distritos: Candeixa, Joanes e Salvaterra;
- Criado o “distrito de Pesqueiro” subordinado a “Cidade de Soure”.

PERÍODO DITADURA MILITAR (1964 – 1985):
1964  Todas as cidades dependentes da ferrovia para escoar produtos, abriram estradas até a BR-316;
- Em vingança pelo ocorrido em 1930, o Ministro dos Transportes “Juarez Távora” ordenou a destruição de todas as locomotivas da ferrovia e das principais estações no Pará, restando apenas as paradas nas vilas. Os trilhos foram retirados e devolvidos a Fortaleza;
- Interventor Alacid Nunes destrói a Estação Ferroviária de São Brás e constrói a Estação Rodoviária de Belém;
- No “bairro do Jurunas”, na cidade de Belém, a "travessa dos Jurunas" muda de nome para "Roberto Camelier", um dos fundadores da "Rádio Clube do Pará", que residia em frente ao "largo de São José";
- Colonização da Amazônia ("celeiro agrícola da nação") com lema "terras sem homens para homens sem terra".
1966  Início da exploração de minérios na “Serra dos Carajás”.
1968  Inauguração do conjunto habitacional "Nova Marambaia" ou "Gleba I", parcialmente construído, com apenas 834 casas das 2.500 previstas;
- Início do debate sobre a necessidade de incorporar elementos de sustentabilidade ao desenvolvimento econômico.
1969  Inaugurada a “rodovia PA-70” ligando Marabá a “rodovia BR-010”;
1970 – Inicia o desmatamento na Amazônia com o “Ciclo da Soja”;
- Marabá é transformada em “Área de Segurança Nacional” até 1985;
- Governo de Alacid Nunes, preocupado em diminuir o problema das habitações precárias, iniciou edificação de núcleos de residência dignos para os necessitados, gerando empregos, viabilizando o desenvolvimento regional através do banco BNH, sistema SFB e da companhia COHAB.
1972 – Inaugurada a Rodovia Transamazônica (integrar para não entregar);
- Inicia o conflito “Guerrilha do Araguaia” na região de Marabá até 1975.
1973 – Início da construção da “Hidroelétrica de Tucuruí”;
- Restos mortais do ex-intendente “Antonio Lemos” foi transferido do Rio de Janiero para Belém e colocado em mausoléu na Prefeitura “Palácio Antonio Lemos”;
- Região Metropolitana de Belém (RMB) instituída pela Lei Complementar Federal.
1974 – Inauguração da Rodovia Belém-Brasília (integrar para não entregar);
1977 – IPHAN faz o transformou em patrimônio histórico o “Complexo do Ver-o-Peso” (Boulevard Castilho França, Mercado de Peixe, Mercado de Carne, Casario Solar da Beira, Praça do Velames, Palacete Bolonha, Praça do Relógio, Praça Dom Pedro II, Doca do Ver-o-Peso, Feira do Açai e a Ladeira do Castelo);
1980  Grande enchente em Marabá;
- Descoberta de ouro e início do garimpo “Serra Pelada”.
1983 – Criado o distrito de Outeiro, constituído das Ilhas de Caratateua e Santa Cruz;
- Desativado o “Forno Crematório” no “bairro da Cremação”, na cidade de Belém, e transformado em praça.
1984 – Inaugurada a “Estrada de Ferro Carajás”;
- Criada a “Casa da Cultura de Marabá”.
1985 – Governador “Almir Gabriel” reforma o “Mercado de Ferro” no “Complexo do Ver-o-Peso”;
- Construção da “Praça dos Velames” no “Complexo do Ver-o-Peso”;
- “Solar da Beira” no “Complexo do Ver-o-Peso” foi reformado e transformado em restaurante e espaço cultural.

PERÍODO PRESIDENCIAL (1985 – ATUALMENTE):
1988  Belém recebe a visita da família imperial japonesa, durante as celebrações pelos 80 anos da imigração japonesa no Brasil;
– Marabá é reconstruída após enchente e início da implantação das industrias siderúrgicas, visando desenvolver o município;
- Os “Distritos de Curionópolis” e “Distrito de Parauapebas” são desmembrados de Marabá;
- Inicia as construções em Marabá das industrias siderúrgicas de ferro-gusa (Distrito Industrial de Marabá);
- Povoado de “Concórdia do Pará” foi elevado a categoria de município e distrito, desmembrando de Bujarú.
1990 – Início da pecuária na Amazônia e agravamento do desmatamento (1990 até 2003);
1991 – Vila de “Breu Branco” é elevada a categoria de município, desmembrada de Tucuruí;
1994 – Marituba é desmembrada e elevada a Município;
1995 – Aumento da Região Metropolitana de Belém (RMB) (1973).
1998 – Com a inauguração das siderúrgicas em Marabá a população explode para 150 mil habitantes.
1999 – Marabá vira sede de grandes eventos.
2000 – Inauguração do complexo turístico “Estação das Docas”, antes era parte do Porto de Belém. O complexo turístico e cultural congrega diversos ambientes, entre eles: gastronomia, cultura, moda e eventos;
- “3º Jogos Indígenas” na “Praia de Tucunaré” em Marabá.
SÉCULO XXI:
2001 – Governo do Pará e Exército Brasileiro transformam o “Quartel das Onze Janelas” e o “Forte do Presépio” em pontos turísticos integrados ao “Complexo Feliz Lusitânia". O Palacete das Onze Janelas abriga o museu e restaurante “Boteco das Onze”;
- Realizado em Marabá o “FECAM das Artes”.
2002 – Inaugurada em Marabá a “Aldeia da Cultura”.
2003  Governo Federal doa 81 milhões de hectares de terras federais para assentamentos de reforma agrária, preservação ambiental e projetos indígenas (doação até 2009);
Inaugurada a “Orla de Tocantins”.
2007 – “1ª Conferencia Intermunicipal de Cultura do Carajás”.
2008 – O “Mercado Municipal” de Marabá é transformado em “Biblioteca Municipal Orlando Lobo”;
- O “Mercado do Ver-o-Peso” ganhou o título de uma das “7 Maravilhas Brasileiras”;
- Crise mundial afeta desempenho do “Distrito Industrial de Marabá”;
- Fundada a “Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense” (ALSSP).
2010 – Lançamento do filme “Ver-o-Peso”, produto do “Inventário de Referências Culturais do Ver-o-Peso”.
Aumento da Região Metropolitana de Belém (RMB) (1973).
2015  Belém recebe a segunda visita da família imperial japonesa para comemoração de 120 anos da Assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Japão e o Brasil;
- Família imperial japonesa visita os feirantes do Ver-o-Peso.





Mais informações históricas e culturais, leia: 7 Maravilhas do Estado do Pará

Fontes: Abastecimento no século XVIII no Grão Pará, Bairro do Jurunas à beira do Rio GuamáArquivo ultramarino de Lisboa,  Capitânia do Grão-ParáCapitania do MaranhãoBelle époque amazônica, Cronológia que marcaram a História do Brasil, Construção da naçãoPará, Belém, históricoCronologia da administração colonialCronologia dos franciscana no BrasilComo ocorreu a ocupação da AmazôniaUrbanização de Belém no final do século XIXPará nasceu de uma divisãoNo tempo das fábricas, História do Brasil, História do Pará, Brasil Escola História de Altamira, Mundo Vestibular Brasil Período Pré-colonial, Os Deputados Brasileiros nas Cortes de 1821 Capitanias HereditáriasReconstruindo o mapa das capitanias hereditárias, Cabanagem a província entre 1930 e 1940, Atlas digital da américa lusa, Mestrado Unama, Secretaria de Planejamento de Belém, Trilha dos potiguaras, Anpuh, iPatrimônio, Jornal O Liberal

Atualizado em setembro/2022.



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